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O Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) exige a suspensão imediata das "reformas compulsivas" e cortes salariais nos órgãos de comunicação detidos pelo Estado, atribuindo a situação financeira dessas empresas à sua utilização passada como "instrumentos de luta política".
A posição consta das conclusões da assembleia de auscultação realizada na sexta-feira, em Luanda, pelo SJA, convocada expressamente "para abordar as medidas em curso nos órgãos de comunicação social públicos".
"Os jornalistas não são responsáveis pelo estado atual deficitário das empresas de comunicação social", lembrou, na leitura das conclusões, o presidente do SJA, Teixeira Cândido, acrescentando que "foi o Governo" que "permitiu aos anteriores gestores a contratação de funcionários sem critérios nem transparência", bem como "a não deposição das contribuições" para a Segurança Social.
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