Segundo o secretário de Estado angolano das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Manuel Homem, o Angosat-1 está em órbita e decorrem trabalhos de verificação, que estão a ser executados.

"Está marcada agora a reunião, para o mês de abril, das equipas técnicas aqui em Luanda, onde iremos informar, claramente, os procedimentos e os modos de utilização dessa infraestrutura", disse o governante.

O projeto representa um investimento de 320 milhões de dólares do Estado angolano (269,6 milhões de euros).

No início deste mês, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, garantiu na sua visita a Luanda que o satélite angolano, produzido e lançado pelos russos, vai entrar ao serviço, em abril, como previsto.

Um dia após o lançamento em órbita do satélite angolano, a 26 de dezembro de 2017, surgiram notícias sobre problemas com a infraestrutura, nomeadamente a perda de comunicação e o seu desaparecimento, informação desmentida pelas autoridades angolanas e russas.

Construído por um consórcio estatal russo, o Angosat-1 foi lançado em órbita, no Cazaquistão, com recurso ao foguetão ucraniano Zenit-3SLB, envolvendo a Roscosmos, empresa espacial estatal da Rússia.

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