As forças israelitas anunciaram que as tropas do exército, da guarda fronteiriça e do Shin Bet, a agência de informação interna, mataram "vários terroristas" e detiveram pessoas procuradas na zona, segundo a agência espanhola EFE.
O Crescente Vermelho palestiniano confirmou que tinha levado para o hospital uma mulher encontrada sem vida e outra gravemente ferida, depois de os soldados israelitas terem impedido as ambulâncias do grupo de entrarem na zona durante várias horas.
A agência oficial palestiniana WAFA noticiou que as forças israelitas enviaram maquinaria pesada e 'bulldozers' para o campo durante as primeiras horas da manhã, e lançaram vários ataques a casas na zona.
No campo vizinho de Tulkarem, as forças israelitas continuam a invadir casas, muitas das quais estão agora vazias e em ruínas após duas semanas de rusgas, segundo a EFE.
Em 21 de janeiro, Israel lançou uma operação de grande envergadura contra o campo de refugiados de Jenin, um reduto histórico das milícias palestinianas no norte da Cisjordânia ocupada.
A ofensiva foi mais tarde alargada ao campo de Tulkarem e à cidade de Tamun, na província de Tubas.
De acordo com a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês), a Cisjordânia tem 19 campos de refugiados palestinianos, que em 2023 acolhiam mais de 200.000 pessoas.
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