
Tajani, que também é vice-primeiro-ministro de Itália, indicou que transmitiu esta informação aos chefes da diplomacia dos países do G7 (grupo dos sete países mais ricos do mundo), especificando ainda que a conferência contará com a contribuição de empresas italianas.
O governante afirmou que esta iniciativa se trata de um "compromisso em favor da paz e da liberdade para o povo ucraniano".
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, visitou recentemente Kiev e reiterou o seu apoio à resistência ucraniana, afastando-se das posições de um dos seus parceiros de coligação, Silvio Berlusconi, líder do partido de Tajani (Forza Italia), que chegou a destacar a sua amizade com o Presidente russo, Vladimir Putin.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.173 civis mortos e 13.620 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
HB // SCA
Lusa/Fim
Comentários