
Nos primeiros três meses deste ano, o Unicredit apontou um lucro de 2.771 milhões de euros, que compara com 2.558 milhões de euros no mesmo período do ano passado.
As receitas subiram 2,8%, para 6.550 milhões de euros, tendo a descida de 2,9% na margem financeira (para 3.473 milhões de euros) sido compensada pelo aumento de 8,2% dos ganhos com comissões (para 2.301 milhões de euros).
A descida da margem financeira (diferença entre juros cobrados no crédito e juros pagos nos depósitos) foi justificada pelo banco com a redução da Euribor e também com a redução do número de dias do calendário face ao ano passado.
Os custos operacionais cresceram 0,6%, para 2.321 milhões de euros.
Citado no documento, o presidente executivo do Unicredit, Andrea Orcel, registou que o banco teve "os melhores resultados trimestrais da história" da instituição e que foi o 17.º trimestre consecutivo com aumento dos lucros.
Orcel apontou que, apesar do contexto macro estar "mais complexo e incerto", o banco italiano está confiante, uma vez que apresenta "um caso de investimento resiliente e positivamente diferenciado".
"Dá-nos a confiança de melhorarmos tanto o nosso lucro [esperado] para 2025 [...], bem como confiança para a nossa ambição para 2027", apontou.
O Unicredt melhorou as previsões para este ano e antecipa lucros na ordem dos 9,3 mil milhões de euros e de 10 mil milhões de euros em 2027.
JO // JNM
Lusa/Fim
Comentários