Esta nova ronda negocial ficou prevista no acordo assinado em julho de 2024 e que estabeleceu o aumento faseado do suplemento de risco em 300 euros até 2026.
As reuniões de hoje são com as duas associações da Guarda Nacional Republicana e com os três sindicatos da Polícia de Segurança Pública que assinaram o acordo.
Durante a manhã, a ministra Margarida Blasco vai receber a Associação dos Profissionais da Guarda (APG) e a Associação Nacional de Oficiais da Guarda (ANOG) e, à tarde, será a vez do Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP), Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) e Sindicato Nacional da Carreira de Chefe da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Os restantes sindicatos da PSP e associações da GNR que não assinaram o acordo têm reunião marcada com a ministra para o dia 13 de janeiro.
Tal como ficou acordado em julho do ano passado, nesta ronda de negociações vão estar em discussão tabelas remuneratórias, carreiras e revisão dos suplementos, além do modelo de progressão na PSP através da avaliação.
O presidente da ASPP, Paulo Santos, disse à Lusa que já entregou ao MAI as suas propostas de tabela remuneratória, suplementos e alterações ao estatuto profissional da PSP, mas escusou-se a avançar pormenores sobre o que foi apresentado.
Sobre o modelo de progressão através da avaliação, Paulo Santos defendeu uma mudança de índice remuneratório de dois em dois anos, tal como acontece na GNR.
Também a APG, disse à Lusa o seu presidente, César Nogueira, entregou ao MAI a proposta de alteração ao estatuto profissional da Guarda.
César Nogueira disse ainda que nesta primeira reunião deve ficar estabelecido o calendário das negociações.
Em julho, o Governo e os principais sindicatos da PSP e associações da GNR chegaram a um acordo em relação ao suplemento, que se traduziu num aumento faseado de 300 euros até 2026, passando o suplemento de risco e serviço nas forças de segurança de 100 para 400 euros.
CMP // JMR
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