A rede, apelidada Djoliba -- o nome do rio Níger em bamana --, assegurará a ligação em oito países da África Ocidental e tem potencial para alcançar 330 milhões de pessoas no Burkina Faso, Costa do Marfim, Gana, Guiné-Conacri, Libéria, Mali, Nigéria e Senegal.
"Feliz por anunciar hoje o lançamento da Djoliba, a primeira rede pan-africana na África Ocidental, que vai permitir às populações locais que tenham acesso a mais saúde, educação e computação em nuvem", escreveu o diretor-geral da Orange para África e Médio Oriente, Alioune Ndiaye, na plataforma Twitter.
Até agora, as redes de telecomunicações na região eram construídas dentro de cada país e sem redes transfronteiriças.
"De modo a fornecer serviço entre duas capitais, os operadores tiveram de integrar as ofertas de vários fornecedores que estavam interligados na fronteira", explica a Orange num comunicado, acrescentando que "esta nova rede é uma verdadeira inovação que simplifica os processos de interligação entre países".
O grupo francês participa também noutras iniciativas para melhorar o acesso à internet no continente, incluindo no consórcio "2Africa", indicando que está a investir mil milhões de euros por ano para o desenvolvimento de infraestruturas de rede em África.
Atualmente presente em 18 países africanos, incluindo na Guiné-Bissau, a Orange conta com mais de 120 milhões de clientes e pretende tornar-se na operadora de telecomunicações líder no continente até 2025.
JYO // VM
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