Em entrevista à agência Lusa, o embaixador da Guiné-Bissau na Praia, M'Bála Fernandes, recordou que a comunidade imigrante guineense é a maior em Cabo Verde, repartida essencialmente pelas ilhas turísticas da Boa Vista e do Sal, onde trabalham na restauração. Também trabalham em Santiago e São Vicente, na construção civil, em empresas de segurança ou na venda ambulante.

"A maioria dos guineenses residentes em Cabo Verde estão numa situação irregular, estima-se que estejam a viver nesta condição de irregularidade documental mais de 60% dos imigrantes oriundos da Guiné-Bissau. Apesar de todas as dificuldades documentais, vivem em segurança, numa terra que lhes acolheu, onde trabalham, constituem famílias e na sua maioria enviam remessas para as famílias na Guiné-Bissau", explicou o diplomata.