As mortes, resultantes de 271 acidentes, incluem 132 afogamentos e 76 naufrágios, além de 39 ataques de animais, entre outros "sinistros" que feriram igualmente 17 pessoas e provocam o desaparecimento de 83.

As autoridades marítimas apontam a sobrelotação nas embarcações, a inobservância do boletim meteorológico e os ataques de animais como algumas das causas destes sinistros, que afetaram 13.487 pessoas.

De acordo com o balanço, o país registou um aumento de 270% no número de desaparecidos e 51% nas mortes, se comparado com o ano de 2023, em que foram registados 211 mortos e 30 desaparecidos.

Os hipopótamos e os crocodilos são apontados pelo Instituto Nacional do Mar como os animais responsáveis pelos ataques em nove províncias moçambicanas, com destaque para a província de Zambézia, no norte do país, que registou 14 ataques.

 

LYCE // ANP

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