Os dois ativistas foram levados na segunda-feira por homens fardados e libertados no dia seguinte das celas da segunda esquadra, ao lado do Ministério do Interior, em Bissau.

A Procuradoria-Geral da República refere, no comunicado, ter "tomado conhecimento de eventual rapto de dois cidadãos" e que procedeu "imediatamente com a abertura do competente inquérito" para "apurar e trazer à justiça os autores morais e materiais daquele ato ignóbil".

No comunicado, a PGR apela a "todos os cidadãos nacionais, instituições e em especial aos órgãos da polícia criminal para prestarem a máxima colaboração na prossecução do inquérito" e pede a todos para que respeitem os "direitos, liberdades e garantias plasmados na lei".

O caso foi condenado por vários partidos políticos, incluindo o Madem-G15 e o Partido de Renovação Social, ambos no Governo guineense.

Questionado sobre o assunto na quinta-feira, antes de partir para uma visita oficial a Portugal, o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, considerou tratar-se de um caso isolado.

"Falei com o PGR [procurador-geral da República] e com a diretora da Polícia Judiciária e eles vão fazer inquéritos. É lamentável, são casos isolados. Lamento profundamente", disse.

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