Segundo a informação divulgada hoje, o maior número de cabinas -- quatro - será colocado nas autoestradas A1 e A5 que ligam, respetivamente, Lisboa ao Porto, e Lisboa a Cascais, e o menor número -- apenas uma -- na A8, a autoestrada Lisboa/Leiria, via Caldas da Rainha.

A lista inclui 14 autoestradas, os Itinerários Principais IP 3 (Vila Verde da Raia/Figueira da Foz) e IP7 (Lisboa/Caia), três itinerários complementares, o IC 17 (Algés/Sacavém), o IC 19 (Lisboa/Sintra) e o IC 20 (Almada/Costa de Caparica), e ainda seis estradas nacionais e uma regional, a 125, que se localiza no Algarve.

As cabinas onde serão colocados os radares estão localizadas nos dois sentidos das vias rodoviárias.

Além da A1, da A5 e da A8, serão também colocadas duas cabinas na A2, que liga Lisboa a Albufeira, duas na A3 - Porto/Valença, via Braga -, uma na A4 -- Porto/Quintanilha --, outra na A4-1 - Porto/Matosinhos -, uma na A7 - Póvoa de Varzim/Vila Pouca de Aguiar -, e duas na A24 -- Coimbra/Vila Verde da Raia.

Serão instaladas também três cabinas na A25 -- Aveiro/Vilar Formoso -, duas na A28 -- Porto/Valença, via Viana do Castelo -, e três na A29 - Angeja, no concelho de Albergaria-a-Velha/Vila Nova de Gaia.

Quanto a Estradas Nacionais (EN), serão colocadas duas cabinas na n.º 1, que liga Lisboa ao Porto, e outra em cada uma das estradas nacionais 04, 06, 10 e 223, além de duas cabinas na EN 06-3.

A única estrada regional onde serão colocadas cabinas -- três -- é a 125.

O SINCRO é um sistema para deteção automática da infração de excesso de velocidade, sendo composto por uma rede de locais de controlo de velocidade criteriosamente selecionados, segundo o Ministério da Administração Interna (MAI).

Este sistema, que estará a funcionar em pleno em janeiro de 2017, vai contar com 30 radares móveis, instalados em 50 locais considerados "extremamente críticos".

Numa entrevista recente à agência Lusa, o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, disse que os 30 radares de controlo de velocidade não vão ser fixos, rodando, num sistema rotativo, pelas 50 cabines, sendo a sua instalação aleatória.

De acordo com o MAI, a comunicação da informação dos radares é efetuada através da aplicação Sistema de Gestão de Eventos de Trânsito (SIGET), que fará o interface com o Sistema de Contraordenações de Trânsito (SCoT), para a emissão das notificações aos condutores.

A instalação da rede nacional de radares tem um custo de 3,19 milhões de euros, segundo a verba aprovada em fevereiro, em Conselho de Ministros.

O primeiro dos 30 radares do SINCRO entrou em funcionamento na quarta-feira, e está instalado na A5.

NL (CMP) // MAG

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