"Os nossos resultados estão dentro das expectativas, à medida que o ano avança, vamos navegar num ambiente macroeconómico cada vez mais mutável, o que exigirá que nos mantenhamos ágeis e nos adaptemos proativamente às circunstâncias em mudança", afirmou o presidente executivo da empresa, Dolf van den Brink, em comunicado.

De acordo com os resultados divulgados hoje, a Heineken vendeu 54,1 milhões de hectolitros de cerveja em todo o mundo nos primeiros três meses do ano, menos 2,1% do que no mesmo período de 2024, o que a empresa atribui ao impacto de uma Páscoa mais tardia e a menos um dia de vendas que em 2024.

A queda do volume de vendas nos EUA e na Europa foi compensada pelos clientes em África, no Médio Oriente e na região Ásia-Pacífico, onde as vendas de cerveja cresceram em comparação com os primeiros três meses de 2024.

A Heineken prevê "uma volatilidade macroeconómica contínua" nos próximos meses que pode afetar os seus consumidores, incluindo "uma confiança fraca, pressões inflacionistas globais e desvalorizações da moeda em relação a um euro mais forte".

"Além disso, existem incertezas mais amplas, incluindo os recentes ajustamentos e possíveis aumentos de tarifas", refere a empresa.

AJR // JNM

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