
Além de continuar como o principal mercado emissor, o Reino Unido também registou a maior permanência, com uma estadia média de 5,8 noites, de acordo com o INE.
O Reino Unido representou 29,9% do total das entradas de turistas não residentes nos estabelecimentos hoteleiros, seguido pela Alemanha (12,8%), Países Baixos (11,6%) e Portugal (11,5%).
Os hotéis continuam a ser os estabelecimentos mais procurados, com 81,8% das entradas totais.
A ilha do Sal manteve-se como a mais procurada, com 58,5% das entradas, seguida pela Boa Vista (24,1%), Santiago (8,0%) e São Vicente (4,4%).
As restantes ilhas somaram 4,9% das entradas.
Em 2024, os estabelecimentos hoteleiros acolheram 1.177.467 hóspedes, o que representa um aumento de 16,5% em relação a 2023.
As dormidas totalizaram 5.651.774, com um crescimento de 9,7% em comparação com o ano anterior.
Em março, o presidente do Instituto de Turismo de Cabo Verde, Jair Fernandes, já havia antecipado que o arquipélago superara a marca de 1,2 milhões de hóspedes em 2024, destacando o crescente interesse, especialmente entre os turistas europeus.
O turismo continua a ser o motor do crescimento da economia cabo-verdiana, com receitas previstas para 2024 superiores a 500 milhões de euros, o que representa mais de 70% das exportações, segundo o relatório do FMI.
RS // JMC
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