
Já o volume de vendas do terceiro mês de 2023, subiu 3,2% face a março do ano passado e 0,8% face a fevereiro passado, segundo dados do órgão responsável pelas estatísticas do Governo brasileiro.
"Esse aumento de 0,8% representa a saída de uma estabilidade em fevereiro para um resultado que podemos considerar como crescimento. Além disso, ao observarmos os últimos três meses juntos, vemos um ganho de patamar de 4,5% em relação a dezembro do ano passado, último mês de queda", frisou o gerente da sondagem do IBGE, Cristiano Santos.
Nos 12 meses encerrados em março, o aumento ano a ano das vendas foi de 1,2%.
Das oito grandes atividades analisadas pelo IBGE, os combustíveis e lubrificantes automotivos apresentaram a maior variação, com acumulado de 20% no trimestre, em relação a janeiro a março de 2022, e de 21% no período interanual.
Do lado oposto, o setor de artigos de uso pessoal e doméstico registou retração de 10,6% face ao primeiro trimestre de 2022, e de 10% nos últimos 12 meses encerrados em março.
"Observamos que nos últimos três meses juntos temos um avanço de 4,5% face a dezembro do ano passado, o último mês negativo" e o resultado agora é "bastante equilibrado", comentou Santos.
O retalho é um dos pilares que movimentam o consumo interno, essencial para o crescimento da economia brasileira, que neste ano deve sofrer forte desaceleração e expansão inferior a 1%, segundo projeções do mercado financeiro.
As vendas do retalho brasileiro aumentaram 1% em 2022, resultado inferior aos 1,4% obtidos em 2021 e o menor para um ano desde 2017.
CYR // JH
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