No mês em análise, 440 mil pessoas hospedaram-se nos 37 mil quartos disponíveis nos estabelecimentos hoteleiros do território, ou menos 16,4% em termos anuais, indicou, em comunicado, a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Também em setembro, o número de hóspedes oriundos da China (333 mil) caiu 20,3%, enquanto o de locais (80 mil) registou uma subida de 1,2%, acrescentou.

Nos três primeiros trimestres de 2022, a taxa de ocupação média dos quartos dos estabelecimentos hoteleiros da cidade foi de 37,5%, menos 12,9 pontos percentuais, relativamente ao mesmo período do ano anterior.

O território registou, nestes primeiros nove meses, 3.754.000 hóspedes, o que representou uma diminuição de 25,5% face a igual período do ano passado, referiu a DSEC.

Macau segue a política de casos zero imposta por Pequim, apostando na testagem em massa e em confinamentos para evitar a propagação da covid-19, mantendo a obrigatoriedade de uma quarentena para aqueles que entram no território, a não ser que a chegada seja feita pela fronteira com a China.

O número de visitantes baixou drasticamente desde o início da pandemia, com Pequim a suspender a emissão de vistos e as viagens em grupo para Macau. No ano passado, o número de visitantes não chegou aos oito milhões, quando em 2019 foi de quase 40 milhões.

Em agosto, o Governo de Macau anunciou que, até ao próximo mês, a China voltará a permitir tanto os vistos, como as excursões para a região administrativa especial chinesa, muito dependente da indústria do jogo e do turismo.

EJ (JMC) // VM

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