
"Entregaram as informações que abriram o caminho para Teerão e tornaram possível atacar altos funcionários iranianos. Em breve, fá-lo-ão noutras áreas", afirmou Binder, durante uma visita a bases da divisão que comanda, citado num comunicado militar.
Binder disse também que o exército israelita continua focado nos 53 reféns ainda detidos em Gaza, embora tenha reconhecido que a guerra contra o Irão se tornou o principal objetivo, antes da ofensiva na Faixa de Gaza.
Dos prisioneiros ainda detidos pelo grupo palestiniano Hamas e outras milícias de Gaza, 20 estão vivos, segundo dados do Governo israelita citados pela agência espanhola EFE.
"Estamos a lutar contra o Irão, mas estamos atentos aos nossos reféns em Gaza e às diversas ameaças que pesam sobre os combatentes na linha da frente e sobre os civis na frente interna", acrescentou.
Israel iniciou uma ofensiva contra o Irão no dia 13 de junho, que justificou com os progressos do programa nuclear da República Islâmica e a ameaça que o fabrico de mísseis balísticos representa para o país.
Desde então, os aviões israelitas atacaram infraestruturas militares, como sistemas de defesa aérea e instalações de armazenamento de mísseis balísticos, bem como centrais nucleares, nomeadamente em Natanz, Isfahan e Fordo.
Foram também mortos altos responsáveis da Guarda Revolucionária Iraniana e cientistas nucleares.
No Irão, os ataques causaram pelo menos 229 mortos, segundo um balanço do Governo de Teerão.
Em Israel, os lançamentos de mísseis iranianos de resposta à ofensiva mataram 24 pessoas até ao momento, segundo as autoridades israelitas.
PNG // APN
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