A Privado Clientes, associação de lesados do Banco Privado Português (BPP), comentou hoje a fuga do antigo presidente do banco João Rendeiro, considerando que esta "vai agravar a capacidade de recuperar valores de indemnização" aos queixosos.
O Tribunal Constitucional (TC) voltou a decidir que o recurso apresentado por João Rendeiro e Paulo Guichard no âmbito do caso do Banco Privado Português (BPP) é inadmissível, segundo a decisão publicada no seu ‘site’.
O Tribunal Constitucional (TC) decidiu que o recurso apresentado por João Rendeiro e Paulo Guichard no âmbito do caso do Banco Privado Português (BPP) é inadmissível, de acordo com a decisão, a que a Lusa teve acesso.
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou a nulidade do acórdão que proferiu em janeiro, confirmando a condenação do antigo presidente do BPP, João Rendeiro, a cinco anos e oito meses de prisão efetiva por crimes de falsidade informática.
O Juízo Central Criminal esteve hoje a ouvir ex-gestoras de conta ‘private’ do BPP, na qualidade de testemunhas arroladas pela acusação, sobre as condições em que a subscrição de produtos financeiros como obrigações subordinadas eram apresentadas aos clientes.
Embaixador jubilado exige indemnização de mais de 377 mil euros a João Rendeiro e dois ex-administradores do antigo Banco Privado Português (BPP), alegando que foi convencido a investir 250 mil euros em obrigações.
O fim do BPP como banco foi decidido pelo Banco de Portugal há 10 anos, dando-se início ao processo de liquidação que ainda decorre, e que, apesar da intervenção do Estado, não deverá significar custos para os cofres públicos.
O Governo prevê que, em 2020, sejam recuperados 145 milhões de euros referentes à garantia prestada pelo Estado ao Banco Privado Português (BPP), segundo o Relatório do Orçamento do Estado para o próximo ano (OE2020).