A ministra da Defesa Nacional anunciou hoje que os países do Mediterrâneo Ocidental vão reforçar a cooperação no domínio da ciberdefesa e das alterações climáticas, salientando que há novos desafios a nível global que criam também "novas oportunidades".
A ministra da Defesa vai ser ouvida hoje no parlamento sobre a polémica com 13 militares da Marinha, que em março se recusaram a embarcar numa missão no navio 'Mondego', e sobre o alegado atraso na criação da escola de ciberdefesa.
Mais de três mil especialistas de 38 países começaram, na quarta-feira, o maior exercício mundial de defesa cibernética, segundo um comunicado do Centro de Excelência para a Ciberdefesa em Cooperação (CCD CoE) da NATO, sedeado na capital Estónia.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa da União Europeia (UE) reúnem-se entre quarta-feira e sexta-feira em Helsínquia, na Finlândia, para discutir assuntos como os ciberataques e as alterações climáticas, que estão a dominar a agenda comunitária.
O ministro da Defesa Nacional afirmou esta terça-feira que dentro de “três a quatro anos” Portugal terá “capacidades superiores” na área da 'ciberdefesa' e defendeu mais partilha de informação e complementaridade entre segurança e defesa.
Militares dos três ramos das Forças Armadas participam entre hoje e sexta-feira no exercício de “ciberdefesa” internacional “Locked Shields”, organizado pelo Centro Multinacional da NATO para esta área, em Tallin, Estónia.
A possibilidade de "duplo uso" de equipamentos e sistemas, o reforço da interoperabilidade e mais investimento no domínio "ciberdefesa" são as prioridades definidas pelo ministro da Defesa Nacional na revisão da Lei de Programação Militar (LPM).
O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, anunciou a realização em 2018 de uma reunião sobre 'ciberdefesa' que irá juntar em Lisboa os países do mediterrâneo da Iniciativa 5+5, que apontou hoje como prioridade a contenção da imigração ilegal.
O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje que a Defesa precisa de "um novo arsenal" para enfrentar as novas formas de ameaça e apontou a 'ciberdefesa' como uma área crítica de futuro.