BE, PCP e PEV reiteraram hoje a necessidade de reforçar a contratação coletiva e revogar "normas gravosas" da legislação laboral, enquanto PSD, PS e CDS-PP contrapuseram a importância do "diálogo social", com patrões e trabalhadores à mesa.
As alterações à lei laboral voltam hoje a ser discutidas na Concertação Social, com posições divergentes entre o Governo, as confederações patronais e as centrais sindicais.
A dinamização da contratação coletiva esteve na origem de várias alterações à legislação laboral feitas nos últimos 15 anos e deverá ser o mote para nova mexida no Código do Trabalho, embora desta vez seja reivindicada pelos representantes dos trabalhadores.
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, disse hoje não ser "impossível" a central sindical assinar um acordo de médio prazo em sede de concertação social, mas elencou três "pressupostos de partida" para que tal possa suceder.