O primeiro-ministro enquadrou hoje a promulgação pelo Presidente da República do Orçamento do Estado para 2017 entre os fatores de estabilidade política e garantiu que o défice este ano ficará abaixo de 2,5%, a meta europeia.
O Presidente da República considerou hoje em Faro que os números da execução orçamental até outubro "são francamente bons" e disse ter "muita esperança" de que os números de novembro confirmem um valor aproximado do défice de 2,5%.
O ministro das Finanças afirmou hoje que “foram e são enormes os desafios” orçamentais de 2016 e de 2017, garantindo que “o país sairá do Procedimento por Défices Excessivos” (PDE), numa altura em que se aguarda uma decisão de Bruxelas.
O vice-presidente da Comissão Europeia Andrus Ansip defendeu hoje que os Estados têm de ser tratados de forma igual, após confrontado pelo PSD e CDS-PP sobre um alegado acordo com a França para contornar as regras do défice.
A balança comercial grega registou nos primeiros nove meses do ano um défice de 13.502 milhões de euros, mais 7,1% do que no mesmo período de 2015, foi hoje anunciado.
O eurodeputado social-democrata Paulo Rangel questionou hoje a Comissão Europeia sobre se é verdade a existência de um acordo entre Bruxelas e Paris para permitir à França contornar as regras do défice.
Escreve o Expresso esta quarta-feira, 2 de novembro, que França tinha um “acordo secreto” com a Comissão Europeia que lhe permitia apresentar previsões de défices "intencionalmente falsas", escapando, assim, ao Procedimento por Défices Excessivos.
O défice primário do setor público do Brasil aumentou para 26,6 mil milhões de reais (7,6 mil milhões de euros) em setembro, informou hoje o Banco Central do país.
A UTAO estima que a proposta orçamental de 2017 inclua uma 'almofada' de pouco mais de 1.500 milhões de euros - entre reserva orçamental, dotação provisional e cativos - mas alerta que a utilização das verbas cativadas agravará o défice.
O Presidente da República reiterou hoje que os dados conhecidos da execução orçamental mostram que há "condições para que o défice fique em 2,5%", um "número confortável para a União Europeia" e por isso "bom para Portugal".
A vice-presidente do PSD Maria Luís Albuquerque afirmou hoje que o plano de regularização de dívidas aprovado em Conselho de Ministros tem como “objetivo primeiro” reduzir o défice, mostrando que “as contas públicas estavam longe de ser controladas”.
O Banco de Portugal considerou hoje que a meta do défice exigida a Portugal por Bruxelas, de 2,5% do PIB este ano, "é exequível", mas alertou que "não há espaço para complacência".
O secretário-geral do PS defendeu hoje que, um ano depois das últimas eleições legislativas e de ter sido indigitado primeiro-ministro, Portugal "voltou a ser um país normal e não um país em estado de sítio".
Portugal terá o pior défice orçamental da zona euro em 2021, de 2,9% do PIB, segundo estimativas divulgadas pelo FMI, que continua a duvidar que o défice fique abaixo dos 3% este ano, mas também no próximo.
O presidente do PSD acusou hoje o Governo de fazer do investimento público a variável do ajustamento orçamental, argumentando que o executivo está disposto a não gastar nada até ao final do ano se for preciso para cumprir défice.
O Presidente da República defendeu hoje que o Orçamento do Estado para 2017 deve reforçar a aposta no investimento e diversificar as exportações, e que esta não pode ser matéria de divergência política.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, assinalou que a execução orçamental até agosto, hoje conhecida, está de acordo com o projetado pelo Governo no Orçamento do Estado, quer do lado da despesa, quer do lado da receita.
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, afirmou hoje que os dados da execução orçamental revelam que “o diabo não chegou em setembro” e que a direita “falhou em toda a linha nas previsões e na política”.
O PSD afirmou hoje que os dados da execução orçamental até agosto hoje conhecidos "devem resfriar o otimismo", considerando que o Governo, a quem não tem faltado cooperação, deve fazer "os possíveis e impossíveis" para cumprir as metas.
O vice-presidente da bancada comunista António Filipe referiu hoje a "situação controlada" e "dentro daquilo que era previsto", ao comentar dados da execução orçamental, no parlamento.
O dirigente do CDS-PP Mota Soares revelou-se hoje preocupado com os dados da execução orçamental conhecidos até agosto, considerando que "não são boas notícias" e provam o falhanço do modelo defendido pelo Governo do PS apoiado pela esquerda.
O presidente do PSD disse hoje, em Santarém, que “aparentemente as boas contas” que o Governo tem apresentado resultam do facto de estar “a travar às quatro rodas” a despesa que tinha programado.
Mário Centeno, à margem dos dados revelados pelo INE que indicaram um défice de 2,8% no primeiro trimestre do ano, mostrou-se confiante em atingir as metas orçamentais para 2016 , mesmo tendo em conta os fatores de pressão orçamental do 2.º semestre.