O Deutsche Bank comprou anúncios de página inteira nos principais jornais alemães durante o fim de semana para pedir desculpa pelos "erros sérios" cometidos nos Estados Unidos (EUA) na década passada, que causaram elevados prejuízos ao maior banco alemão.
O grupo financeiro alemão Deutsche Bank anunciou hoje que vai deixar de financiar projetos de investimento em carvão, como parte dos compromissos assumidos na Cimeira do Clima, em Paris, para atacar as alterações climáticas.
Os problemas que têm sido associados ao Deutsche Bank podem ser o topo do icebergue de uma mega crise financeira em formação, de caráter sistémico, avisou o economista Jorge Landeiro Vaz, em declarações, esta quinta-feira, à agência Lusa.
O presidente do Banco BPI, Fernando Ulrich, minimizou hoje o impacto que a situação que vive o Deutsche Bank pode ter sobre a banca portuguesa, afastando esta crise do colapso do Lehman Brothers em 2008.
O Deutsche Bank em Portugal não subscreveu o acordo coletivo de trabalho dos bancários pelo que os funcionários eventualmente atingidos pela reestruturação ficam “à partida” sem o apoio das estruturas sindicais, disse à Lusa fonte sindical.
A sucursal do Deutsche Bank em Portugal está em processo de reestruturação, estando previsto o fecho de 15 agências, a abertura de seis centros de investimento e a saída de alguns trabalhadores, disse à Lusa o presidente do banco.
O presidente do Deutsche Bank, o britânico John Cryan, tentou hoje tranquilizar os mercados, garantindo que o maior banco alemão não precisa de ajudas do Estado.