Uma equipa científica liderada pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) criou, juntamente com uma empresa, um método de aprendizagem automática que reconhece galáxias 'superluminosas' dos primórdios do Universo, foi hoje divulgado.
As primeiras galáxias podem ter-se formado há mais tempo do que os astrónomos estimavam, segundo observações do telescópio espacial James Webb, que está a reformular a compreensão do universo.
Um instrumento de um telescópio nos Estados Unidos vai capturar nos próximos cincos anos a luz de quase 30 milhões de galáxias e outros objetos cósmicos, permitindo aos cientistas mapearem o Universo e desvendarem os mistérios da energia escura.
Astrónomos russos e franceses criaram, com a colaboração de "cidadãos cientistas", uma base de dados, disponível online, com informação sobre cerca de 800 mil galáxias.