A greve de trabalhadores da função pública regista uma adesão global de 90%, segundo o sindicato que convocou a paralisação, que diz que os setores da educação e saúde são os mais afetados.
Os trabalhadores da função pública cumprem hoje uma greve de 24 horas e a saúde e a educação deverão ser os setores mais afetados, segundo antecipou o presidente do STTS à agência Lusa.
Os professores vão juntar-se à greve da Função Pública, na sexta-feira, e na lista de reivindicações não levam apenas a recuperação do tempo de serviço congelado, mas também a valorização da carreira e melhores condições de trabalho.
A adesão à greve nacional da função pública registou hoje uma adesão da ordem dos 80%, com escolas fechadas, centros hospitalares a funcionar em mínimos e serviços de atendimento ao público encerrados, segundo o balanço global da Frente Comum.
A audiência do julgamento do processo do furto e recuperação de armas do paiol de Tancos agendada para hoje para tomada de declarações adicionais dos arguidos que o requereram foi adiada devido à greve da Função Pública.
A greve da função pública registava "forte adesão" ao início da noite de quinta-feira, sobretudo "nos setores de recolha de lixo e higiene urbana", disse hoje o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL).
A greve da função pública, marcada para sexta-feira pela Frente Comum, começa já esta noite nos hospitais e nos serviços de recolha de lixo, onde os turnos se iniciam às 23:00 e às 22:00, respetivamente.
A greve geral da Função Pública, que decorre hoje, levou ao encerramento seis equipamentos tutelados pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), incluindo o Convento de Cristo, em Tomar, e a Torre de Belém, em Lisboa.
O líder do PCP, Jerónimo de Sousa, criticou hoje a proposta “inaceitável” de aumento salarial de 0,3% para a função pública, contestado pelos sindicatos, e apoiou a reivindicação de 90 euros dos trabalhadores.
Uma delegação do Bloco de Esquerda (BE) foi hoje saudar a manifestação, em dia de greve, dos trabalhadores da função pública, em Lisboa, criticar o Governo e exigir um aumento salarial que, no mínimo, compense a inflação.
Trabalhadores da administração pública de todo o país mobilizaram-se hoje numa jornada de luta por melhores salários, encerrando vários serviços, com os sindicatos a avançarem uma adesão de 90% na saúde e na educação e 60% na justiça.
A adesão à greve dos técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica é superior a 90% e a dos trabalhadores administrativos do Serviço Nacional de Saúde ronda os 87%, segundo dados divulgados pelos sindicatos.
A greve de hoje da administração pública está a ter uma adesão de 90% na área da saúde, 60% na justiça e obrigou ao fecho de mais de 1.500 escolas, segundo a Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap).
Centenas de serviços públicos estão hoje encerrados devido à greve dos trabalhadores da Função Pública, que estão em protesto contra “propostas insultuosas do Governo” como o aumento salarial de 0,3%, lembrou a Frente Comum dos Sindicatos.
A adesão à greve da função pública dos bombeiros profissionais ronda os 80 e os 85%, de acordo com informação prestada à agência Lusa por fonte da Associação Nacional de Bombeiros profissionais.
O secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap) lamentou hoje aquilo que está a acontecer no país, onde se corta o direito à greve, "procurando transformar os serviços mínimos em serviços máximos".
A greve dos funcionários públicos que começa às 00:00 de sexta-feira terá os seus primeiros impactos ainda hoje ao final do dia, sobretudo nos hospitais e nos serviços de recolha de lixo, segundo fontes sindicais.
A Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP) disse que a adesão à greve de hoje da função pública "excedeu as expectativas", rondando 80%, sendo a Educação o setor mais afetado, com 90% das escolas abrangidas.