“A greve é um aviso ao Governo de que os trabalhadores da administração pública estão descontentes”, afirmou o dirigente da FESAP, José Abraão, numa conferência de imprensa, em Lisboa, para fazer o balanço da greve convocada pela estrutura sindical e pela Federação Nacional de Educação (FNE).

Segundo o líder da FNE, João Dias da Silva, cerca de 90% das escolas encerraram ou foram parcialmente afetadas, sobretudo devido à adesão dos assistentes operacionais, mas também de docentes.

“Os professores farão outra vez greve se for necessário”, caso o Governo não inicie a negociação sobre a recuperação do tempo de serviço, acrescentou o líder da FNE.

Na saúde, registou-se uma adesão “superior a 80%” nos 35 hospitais EPE, havendo situações, como no caso dos hospitais Amadora-Sintra ou de Braga, em que trabalhadores “foram chamados a cumprir serviços mínimos que não tinham de cumprir”, adiantou José Abraão.

O líder da FESAP disse que não estão excluídas novas ações de luta com o reforço da “unidade na ação” caso o Governo não dê resposta às reivindicações dos trabalhadores.

A paralisação de hoje começou por ser marcada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública (CGTP), tendo a FESAP e a FNE, filiadas na UGT, marcado depois dois dias de greve, na quinta-feira e hoje.

A última greve nacional da administração pública ocorreu em 26 de outubro e foi convocada pela Frente Comum, pela FESAP e pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE).

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