A crise financeira de 2008 devastou cidades americanas e contagiou o mundo. Pelo caminho arruinou milhões de pessoas, ameaçou e fez cair grandes bancos. Mas também enriqueceu alguns, nomeadamente aqueles que apostaram no colapso do castelo de areia imobiliário dos Estados Unidos. Steve Eisman é uma
Há 10 anos, Jesús Rodríguez contou aos filhos que estava a vender a casa porque iriam morar na Disney. A verdade é que precisava de dinheiro porque tinha perdido a casa, como centenas de milhares de outras famílias apanhadas na crise financeira de 2008.
Do início de 2007 a junho de 2008. 20 meses para "rebentar da bolha" imobiliária. 20 meses que deram início à maior crise financeira nos Estados Unidos da América desde o 'crash' de 1929, e que teve graves repercussões na Europa, com a desconfiança a generalizar-se por todo o sistema financeiro.
A crise financeira não eclodiu em 15 de setembro de 2008, mas o dia em que nos Estados Unidos o banco de investimento Lehman Brothers declarou falência tornou-se um marco, já não era possível ignorar uma crise alimentada pela desregulação financeira e pela bolha imobiliária, que rapidamente se alast
Quando a realidade supera a ficção, acaba nas salas de cinema. Pelos melhores e piores motivos. A crise de 2008 não foi exceção. A ganância e a irresponsabilidade que arrastou a América para a maior crise financeira nos Estados Unidos desde o 'crash' de 1929 foram dramatizadas (e explicadas) por div