As medidas de coação dos três detidos na operação policial que investiga corrupção e outros crimes na Região Autónoma da Madeira só devem ser conhecidas na próxima semana, adiantou hoje à Lusa fonte judicial.
O Presidente da República assinalou hoje que a renúncia de Miguel Albuquerque à presidência do Governo Regional da Madeira significa a queda do executivo regional, mas voltou a recusar antecipar cenários sobre a eventual dissolução do parlamento do arquipélago.
O Presidente da República disse hoje que não antecipa cenários relativamente à situação política na Madeira, depois de o presidente do Governo Regional ter sido constituído arguido num inquérito que investiga suspeitas de corrupção, entre outros crimes.
A atual crise política na Madeira, provocada por investigações judiciais que atingem o executivo regional chefiado por Miguel Albuquerque, surgiu numa altura em que, nos próximos dois meses, até 24 de março, não pode ser oficialmente decretada a dissolução da Assembleia Legislativa Regional. Isto é
O presidente do Governo madeirense, Miguel Albuquerque (PSD), está hoje à tarde reunido no Funchal com o líder do CDS-PP/Madeira e parceiro de coligação no executivo, Rui Barreto, para discutir a situação política no arquipélago.
O interrogatório aos três detidos na quarta-feira por suspeitas de corrupção na Madeira, entre os quais o presidente da Câmara do Funchal, vai começar no sábado às 10h00, em Lisboa, depois de hoje terem sido identificados, segundo um advogado.
O líder do PS/Madeira, Paulo Cafôfo, defendeu hoje a realização de eleições antecipadas na Madeira, justificando a apresentação de uma moção de censura por considerar que o Governo madeirense deixou de ter condições para governar.
O processo que envolve o presidente da Câmara do Funchal e dois empresários, detidos numa operação policial em que são investigadas suspeitas de corrupção na Madeira, vai ser conduzido pelo juiz Jorge Melo, segundo fonte judicial.
Os três detidos na quarta-feira na operação policial em que são investigadas suspeitas de corrupção na Madeira, entre os quais o presidente da Câmara do Funchal, deverão ser ouvidos hoje em primeiro interrogatório judicial em Lisboa.
O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, admitiu hoje pedir o levantamento da imunidade, mas reiterou que não se demite, apesar de ser arguido num processo que investiga suspeitas de corrupção.
O líder do PSD admitiu hoje que o caso judicial que envolve o presidente do Governo Regional madeirense "perturba o trabalho de esclarecimento" aos eleitores, mas insistiu que, por agora, "não haverá nenhuma mudança" do ponto de vista político.
Na Amadora, Pedro Nuno Santos falou aos jornalistas, explicando não "vai aproveitar nenhum caso judicial para fazer política", em referência à megaoperação que aconteceu no dia de ontem na Região Autónoma da Madeira, que levou à detenção do presidente da Câmara Municipal do Funchal, do líder do grup
O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque (PSD), é suspeito de corrupção, prevaricação, abuso de poder e atentado contra o Estado de Direito, entre outros crimes, segundo o despacho de indiciação do Ministério Público (MP).
O líder da oposição na Câmara do Funchal, Miguel Silva Gouveia (PS), considerou hoje prematuro pedir a demissão do presidente do município, Pedro Calado (PSD), argumentando que “todos têm o direito à presunção da inocência”.
O presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, reiterou hoje que o chefe do Governo Regional da Madeira se deve demitir e desafiou o PSD nacional a "tomar uma posição".
O líder do PS/Madeira, Paulo Cafôfo, exigiu hoje a demissão do presidente do Governo Regional, que foi constituído arguido num processo que investiga suspeitas de corrupção, e defendeu a realização de eleições antecipadas na região.
A Assembleia Legislativa da Madeira aprovou hoje, por unanimidade, a proposta do Governo Regional que fixa em 850 euros o valor do Salário Mínimo Nacional para 2024, o que representa um aumento de 65 euros (8,3%) em comparação com o ano anterior.
O grupo parlamentar do PS na Assembleia Legislativa da Madeira defendeu hoje que o presidente do Governo Regional, tendo sido constituído arguido, deve pedir o levantamento da imunidade e “não tem condições para se manter no cargo”.
Ontem, na Região Autónoma da Madeira realizou-se uma megaoperação por parte da Polícia Judiciária (PJ). Com a ajuda da Força Aérea Portuguesa, os inspetores foram transportados no dia anterior, de forma a garantir alguma discrição, essencial para não pôr de sobreaviso os alvos das buscas.
Os três detidos no âmbito da investigação que visa suspeitas de corrupção na Madeira devem ser ouvidos na sexta-feira, no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, adiantou à Lusa fonte judicial.
O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo que levou à detenção do presidente da Câmara do Funchal e de dois gestores do grupo de construção AFA, disse à Lusa fonte ligada ao processo.
Ações que visavam condicionar ou evitar a publicação de notícias prejudiciais à imagem do Governo madeirense estão entre os factos em investigação, num caso que envolve também suspeitas de corrupção ativa e passiva, revelou hoje o Ministério Público.