Em comunicado, o SANAS indica que 18 cidadãos caíram ou foram arrastados pelo mar no ano passado, dos quais 14 sobreviveram e quatro acabaram por morrer.
Dos 14 sobreviventes, oito foram resgatados pela embarcação salva-vidas afeta à estação do Porto Moniz, no norte da ilha, e os restantes seis saíram pelos próprios meios ou foram auxiliados por populares.
No que diz respeito aos óbitos, a associação salienta que “ensombram a estatística de um ano em que a causa principal de acidente prende-se com a vontade de se captar fotografia ignorando-se cartazes, fitas de perigo e conselhos de pessoas presentes no local”.
“Acompanhamos com séria preocupação a exposição voluntária de cidadãos, maioritariamente estrangeiros, a riscos junto da orla costeira em dias com alertas de agitação marítima em vigor”, afirma o comandante operacional, Ângelo Abreu, citado no comunicado.
O comandante salienta os “baixos tempos de resposta operacional”, mas alerta que, “quando as pessoas estão dispostas a colocar em risco a sua própria vida para recriar uma fotografia”, os operacionais e os equipamentos são colocados em risco “por ações inconcebíveis que tendem a ocorrer em dias com alertas de agitação marítima em vigor”.
O SANAS — Associação Madeirense para o Socorro no Mar, uma Instituição de Utilidade Pública sem fins lucrativos, foi criado em 1985 para promover a segurança, o salvamento e salvaguarda da vida humana no mar, ao longo das costas do arquipélago da Madeira.
Exerce também atividade de vigilância nas principais praias da Região Autónoma da Madeira, realizando cursos de nadadores-salvadores, tripulante de embarcação salva-vidas e segurança no mar e garante a prevenção aeroportuária 24 horas por dia.
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