A direção do Hospital Central de Maputo (HCM), o maior do país, reconheceu hoje estar num "momento crítico" porque não consegue receber alimentos ou profissionais de saúde, face à agitação social pós-eleitoral.
A companhia aérea angolana TAAG anunciou ter cancelado os dois voos que tinha previsto efetuar hoje entre Luanda e Maputo face à insegurança pós-eleitoral que se vive em Moçambique.
Pelo menos 16 pessoas morreram em Moçambique e 42 foram baleadas desde segunda-feira nas manifestações de contestação aos resultados das eleições gerais de 09 de outubro proclamados pelo Conselho Constitucional, segundo balanço feito hoje pela plataforma eleitoral Decide.
O Governo norte-americano manifestou hoje preocupação com o anúncio dos resultados das eleições gerais de 9 de outubro em Moçambique, apelando ao entendimento para "restaurar a paz" no país e à responsabilização pelas mortes de manifestantes.
Um cenário de caos, barricadas, destruição e saques marca hoje a cidade de Maputo, um dia depois da proclamação dos resultados das eleições gerais, mas no meio das mesmas avenidas, bloqueadas por manifestantes, também se cozinha arroz com repolho.
O Hospital Central de Maputo apelou hoje para que os manifestantes que contestam os resultados das eleições "deixem passar" os profissionais de saúde, face ao volume de doentes que estão a chegar, alertando que as reservas de sangue são críticas.
O candidato presidencial Venâncio Mondlane reagiu nas redes sociais à proclamação dos resultados eleitorais pelo Conselho Constitucional de Moçambique, avisando os moçambicanos de que se avizinham "dias difíceis".
A proclamação dos resultados eleitorais pelo Conselho Constitucional levou hoje o caos às ruas em diversos pontos, com feridos a tiro e um rastro de destruição ainda por calcular.
O Conselho Constitucional de Moçambique proclamou hoje Daniel Chapo, candidato apoiado pela Frelimo, como vencedor da eleição a Presidente da República, com 65,17% dos votos, sucedendo no cargo a Filipe Nyusi.
A TAP mantém a operação programada para Maputo, de três voos por semana, mas as tripulações passam a dormir na África do Sul e os aviões serão reabastecidos neste país, mudanças por tempo indeterminado, disse hoje fonte da empresa.
O chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, comprometeu-se hoje a deixar o poder em janeiro, data prevista para a tomada de posse do novo Presidente, reiterando que nunca teve a intenção de permanecer na liderança por mais um mandato.
O Governo moçambicano decretou hoje dois dias de luto nacional a partir de sexta-feira, após 73 mortos na sequência da passagem do ciclone Chido no centro e norte do país.
A plataforma da Sociedade Civil para Saúde (Plasoc-M) avançou hoje que cerca de 1.800 unidades sanitárias foram afetadas pelas violentas manifestações de contestação aos resultados eleitorais em Moçambique nos últimos dois meses.
Pelo menos 70 pessoas morreram e outras 600 ficaram feridas em Cabo Delgado, Nampula e Niassa, na passagem do ciclone tropical Chido, de acordo com dados atualizados hoje pelas autoridades moçambicanas.
O ciclone tropical Chido saiu do território moçambicano, "deslocando-se pelo interior do Zimbabué", pelo que já "não constitui perigo para Moçambique", anunciou ao final da tarde de hoje o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM).
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) reconheceu hoje que o ciclone Chido agravou as necessidades de populações no norte de Moçambique deslocadas pelo terrorismo, com 190 mil pessoas a precisarem de apoio “urgente”.
Pelo menos 34 pessoas morreram em Cabo Delgado, Nampula e Niassa, na passagem do ciclone tropical intenso Chido, no domingo, e 35 mil casas foram afetadas, além de 34 unidades sanitárias, segundo novo balanço preliminar divulgado hoje.
Subiu para 15 o número de pessoas que morreram na sequência da passagem do ciclone Chido nas províncias de Cabo Delgado, Nampula e Niassa, com mais de cinco mil casas destruídas, anunciaram hoje fontes oficiais.
Cerca de 650 mil crianças estão em risco face aos impactos do ciclone Chido no norte de Moçambique, alertou hoje a Organização Não-Governamental (ONG) Save The Children, avançando que decorrem ações de ajuda.
Pelo menos 130 pessoas morreram nas manifestações pós-eleitorais em Moçambique desde 21 de outubro, segundo balanço feito hoje pela Plataforma Eleitoral Decide, que monitoriza os processos eleitorais em Moçambique, que aponta ainda 385 pessoas baleadas.
Um total de 16 pessoas, entre as quais quatro membros da polícia, morreram nos últimos sete dias nos confrontos entre as autoridades e manifestantes, que protestam contra os resultados eleitorais em Moçambique, avançou fonte oficial.
Populares de Miangalewa, na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, relataram hoje à Lusa que um grupo armado de alegados terroristas atacou a localidade, levando à fuga dos habitantes locais.
O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) moçambicano alertou para a possibilidade de o ciclone tropical Chido vir a afetar o norte e centro de Moçambique a partir de sábado.
Pelo menos 110 pessoas morreram nas manifestações pós-eleitorais em Moçambique desde 21 de outubro, segundo um balanço atualizado divulgado hoje pela Organização Não-Governamental (ONG) Plataforma Eleitoral Decide.