A ministra da Coesão Territorial disse hoje que não se pode "fechar mais os olhos" a situações como a de Odemira, reconhecendo que "todos" tinham conhecimento da situação dos trabalhadores agrícolas e sazonais do concelho alentejano.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, reiterou hoje que o empreendimento Zmar, em Odemira, é solução para acolher entre “90 a 120 pessoas”, se necessário, que não tenham condições no seu alojamento para cumprir isolamento profilático.
O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) defendeu hoje que os empresários "não podem saber se todas as pessoas estão a viver condignamente" e pediu que não se generalizem "casos pontuais" na região de Odemira.
O Movimento Juntos pelo Sudoeste (JPS) defendeu hoje a suspensão de todos os novos empreendimentos agrícolas em Odemira (Beja) que dependam de mão-de-obra sazonal, até que sejam criadas condições para albergar estes trabalhadores.
Cerca de 9.500 vacinas contra a covid-19 já foram ministradas no concelho alentejano de Odemira, anunciou hoje a autarquia, indicando que “quase” a totalidade da população com mais de 60 anos já recebeu a primeira toma.
Os fluxos migratórios refletem-se na prateleira de uma mercearia em Baleizão, no Alentejo profundo de Catarina Eufémia, agora polvilhado com gengibre, ao gosto da crescente comunidade de origem indiana.
O Governo mandou encerrar a atividade dos empreendimentos turísticos e estabelecimentos de alojamento local nas freguesias de São Teotónio e Longueira – Almograve, que estão em cerca sanitária.
O Ministério Público de Odemira tem em curso 11 inquéritos sobre auxílio à imigração ilegal para efeitos de exploração laboral, disse à Lusa fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Um total de 9.615 imigrantes viviam legalmente no concelho de Odemira em 2020, a maioria do Nepal e Índia, que trabalham essencialmente na agricultura, cujas empresas têm europeus em cargos de direção e gestão, indicou hoje o SEF.
O SEF revelou hoje que tem atualmente a decorrer 32 inquéritos em diversas comarcas do Alentejo, seis dos quais em Odemira, pelos crimes de tráfico de pessoas, auxílio à imigração ilegal e angariação de mão-de-obra ilegal.
O presidente da Câmara Municipal de Odemira, José Alberto Guerreiro, estimou hoje que “no mínimo seis mil” dos 13 mil trabalhadores agrícolas do concelho, permanentes e temporários, “não têm condições de habitabilidade”.
O presidente da Câmara de Odemira, José Alberto Guerreiro, defendeu hoje que a situação dos trabalhadores agrícolas do concelho, no distrito de Beja, é “matéria suficiente” para a criação de uma comissão parlamentar de inquérito.
As autoridades já identificaram no concelho de Odemira (Beja) um total de 22 situações de alojamento de trabalhadores agrícolas com deficiências, por falta de salubridade ou sobrelotação, revelou hoje o autarca local.
A associação de produtores do setor hortofrutícola de Odemira estimou hoje que, do universo de cerca de 10 mil trabalhadores das explorações agrícolas, portugueses e estrangeiros, três mil estão “insuficientemente bem alojados”.
Mais de meia centena de alojamentos para trabalhadores rurais do concelho de Odemira já foram alvo de vistoria das autoridades, que identificaram locais sobrelotados e a necessidade de transferir pessoas, revelou hoje o presidente do município.
O presidente da Câmara de Odemira, José Alberto Guerreiro, revelou hoje que apresentou uma denúncia na Polícia Judiciária (PJ) sobre situações que considerou suspeitas, que estão na base da existência de “muitos trabalhadores migrantes” no concelho.
O ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, afirmou hoje que o Governo tem "trabalho em curso" para responder à falta de condições habitacionais de trabalhadores rurais em Odemira, distrito de Beja, considerando o problema "complexo" de resolver.
O Presidente da República afirmou hoje esperar que seja possível apurar se os direitos dos trabalhadores rurais em Odemira são respeitados e agir se necessário e que seja quebrada a cadeia de transmissão do vírus.
O Chega comparou hoje a “inqualificável requisição civil” do Zmar, em Odemira, para alojar pessoas em isolamento profilático devido à epidemia, aos tempos do Processo Revolucionário em Curso (PREC), em 1975.
A mestre em migração Inês Cabral defendeu hoje que a integração dos migrantes em Odemira tem de passar pela condenação da “rede mafiosa” que explora os trabalhadores em situação vulnerável e pela aposta noutros setores sem ser apenas a agricultura.
O presidente da câmara de Odemira, no distrito de Beja, assumiu hoje ter sido dele a sugestão de uma cerca sanitária em partes do território do concelho, mas contesta a resposta do governo.
Indignação, tristeza e revolta são sentimentos manifestados pelos habitantes da vila de São Teotónio, no concelho de Odemira, em Beja, no primeiro dia de cerca sanitária imposta devido à elevada incidência de casos de covid-19.
A porta que dá para a rua não deixa perceber o que se passa no interior de uma habitação precária, no centro de Beja, onde, num só quarto, duas dezenas de migrantes de origem asiática se encavalitam em beliches.
A Câmara Municipal de Odemira (Beja) considerou hoje que a cerca sanitária decretada em duas freguesias devido à elevada incidência de casos de covid-19 é “uma medida desproporcional” e exigiu “medidas imediatas” para ajudar os empresários locais.