A líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, reafirmou hoje que o descongelamento das carreiras da Função Pública terá de ser feito até ao final da legislatura, em 2019, embora reconheça que esta é uma "questão complicada".
O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, afirmou hoje, em entrevista conjunta à Antena1 e ao Jornal de Negócios, que não há disponibilidade para aceitar a proposta de 600 euros de salário mínimo para 2018.
Quase um quarto dos professores chegaria ao topo da carreira no próximo ano se o tempo de serviço congelado nos últimos sete anos for tido em conta, disse fonte do Governo à Agência Lusa.
O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares acusou hoje a líder do CDS-PP de não compreender o que significa "ouvir as pessoas", explicando que negociar com os professores sobre o descongelamento das carreiras foi uma questão de "respeito".
O dirigente da CGTP, João Torres, disse hoje que cerca de “60 mil trabalhadores” participaram na manifestação nacional da intersindical, em Lisboa e avisou que “a luta vai, garantidamente, continuar”.
O vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura defendeu hoje que este órgão deveria ser envolvido na preparação da Lei do Orçamento do Estado e que é premente dotar os juízes de um estatuto consentâneo com as funções.
O PS quer alargar aos reformados com deficiência a Prestação Social para a Inclusão, cuja definição atual prevê que seja atribuída até à idade da pensão de velhice, segundo uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2018.
O Governo incluiu na proposta orçamental para 2018 mudanças ao regime simplificado de IRS que geraram críticas, tendo o PS agora apresentado outra solução, que abrange os profissionais liberais, mas exclui agricultores e pequenos comerciantes.
Os grupos parlamentares apresentaram na sexta-feira mais de 600 propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), sendo o PCP o mais ativo (mais de 120 registos) e o PEV o que apresentou menos medidas (30).
O PS propôs hoje uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) que prevê a criação da tarifa solidária de gás de botija, à semelhança do que existe para os consumidores economicamente vulneráveis da eletricidade e do gás natural.
O PS propõe eliminar, a partir de janeiro de 2019, as atuais proibições e restrições na atribuição de prémios de desempenho na Administração Pública e de prémios de gestão a diretores ou administradores.
O PS anunciou hoje que viabilizará propostas de alteração ao Orçamento para o fim do corte de 10% nos subsídios de desemprego e remeteu a questão das carreiras dos professores para as negociações entre sindicatos e Governo.
O BE adiantou hoje ter "todos os sinais" de que haverá aval para o aumento em dois pontos percentuais, para 9%, da derrama estadual paga pelas empresas com lucro tributável acima dos 35 milhões de euros.
O BE considerou hoje ser ainda tempo de "deixar o Governo e os sindicatos negociarem" o descongelamento das carreiras na Administração Pública, nomeadamente na Educação, mas insistiu que "os anos têm de ser todos contados".
O PAN vai apresentar 60 medidas de alteração ao Orçamento do Estado para 2018, já tendo acordo do Governo para aumentar as salas de atendimento a vítimas de violência doméstica e os nutricionistas no Serviço Nacional de Saúde.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, classificou hoje como um "direito inalienável" a reposição das verbas relativas ao tempo de trabalho congelado e defendeu que professores e outros profissionais devem ser ressarcidos.
O líder parlamentar do PCP assumiu hoje que o partido vai apresentar uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) relativa ao descongelamento das carreiras na Administração Pública, frisando que todo o tempo deve contar.
O Bloco de Esquerda (BE) tem mais de 100 propostas de alteração na especialidade à proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2018 para desse modo procurar colmatar "algumas das falhas" encontradas no documento.
O líder parlamentar comunista apresentou hoje um pacote de 44 medidas, a incluir no Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), de resposta aos fogos florestais, combate e prevenção estrutural, num valor global acima dos 800 milhões de euros.
O PS pretende que uma verba de 100 milhões de euros do IAPMEI, que resulta de reembolsos de incentivos comunitários, transite para 2018 e seja aplicada no financiamento do sistema das empresas atingidas pelos incêndios florestais.
O PS propôs, no âmbito do orçamento para 2018, uma dotação de 186 milhões de euros, que estará centralizada no Ministério das Finanças, para financiamento de despesas com indemnizações, apoios, prevenção e combate aos incêndios.
O primeiro-ministro afirmou que a reposição salarial aos professores do tempo de serviço congelado "não é tabu", mas sublinhou que a grande preocupação do Governo é garantir que não se repitam novos congelamentos de carreiras.
As medidas de reconstrução, indemnização, combate e prevenção aos incêndios vão valer 650 milhões de euros em 2018, dos quais 230 milhões de euros têm impacto no défice no próximo ano, disse hoje o ministro das Finanças.
O PSD considerou no parlamento que o Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) é um documento de "popularidade fácil para o Governo" e de "popularidade fácil para o próprio ministro das Finanças".