Sete dos 66 portugueses que se encontravam retidos no Peru ainda permanecem no país, anunciou hoje o Governo, sublinhando que está a desenvolver “todos os esforços” para retirar rapidamente e em segurança todos os portugueses que desejem regressar.
Pelo menos uma pessoa morreu em confrontos na segunda-feira entre manifestantes e forças de segurança na região de Arequipa (sul), elevando para 26 o número total de mortos desde o início das manifestações no Peru.
Os advogados do ex-Presidente do Peru decidiram renunciar ao exercício de defesa de Pedro Castillo, após uma conversa com o político que está detido acusado de tentativa de golpe de Estado, divulgaram hoje os causídicos sem detalharem as razões.
O governo do Peru, liderado por Dina Boluarte, manifestou hoje o "profundo desconforto" com as declarações do Presidente colombiano, Gustavo Petro, que defendeu o anterior chefe de Estado peruano, considerando-as uma interferência "inaceitável" no assuntos internos do país.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros atualizou esta manhã a informação relativamente aos portugueses retidos no Portugal, informando que dos 66 que estavam neste país sul-americano, mais 14 já deixaram o país, num total de 25.
Onze dos 66 portugueses que se encontravam retidos no Peru já deixaram este país, informou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros, que prometeu "encontrar soluções" para os restantes 55.
Os sete jovens portugueses retidos no Peru já conseguiram fazer o ‘check-in’ para o voo de regresso na segunda-feira, mas ainda não têm nenhuma garantia de que se realize, enquanto denunciam alguma inoperância do Governo português.
A Presidente do Peru, Dina Boluarte, garantiu hoje que irá permanecer em funções e criticou o parlamento por impedir a antecipação de eleições gerais, medida que poderia travar os protestos provocados pela destituição do ex-chefe de Estado Pedro Castillo.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje que já falou com alguns dos portugueses retidos no Peru e que há diligências em curso para uma "solução global europeia" de retirada de cidadãos.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) diz estar atento à situação dos cidadãos portugueses retidos no Peru "devido à instabilidade política e social".
Sete jovens portugueses estão retidos num hotel na segunda maior cidade do Peru, onde os conflitos associados à destituição do Presidente peruano estão a impossibilitar o seu regresso a Portugal, disse à Lusa a mãe de um dos jovens.
O novo Governo do Peru impôs hoje o estado de emergência em todo o país durante 30 dias, para tentar controlar os amplos protestos contra a destituição do Presidente Pedro Castillo, implicando a suspensão do direito de manifestação.
Pelo menos cinco pessoas morreram na segunda-feira em manifestações no sul do Peru contra a nova Presidente, Dina Boluarte, elevando o número total de mortes desde domingo para sete, disse o gabinete do Provedor de Justiça.
Duas pessoas morreram em manifestações contra a nova Presidente do Peru, Dina Boluarte, em Andahuaylas, cidade a 750 quilómetros de Lima, no sul do país, declarou o ministro do Interior, César Cervantes.
Os protestos no Peru aumentaram durante o dia de hoje, com manifestantes a exigir a libertação do antigo chefe de Estado e novas eleições, além de um apelo a uma greve nacional contra a nova presidente, Dina Boluarte.
A primeira mulher Presidente do Peru, Dina Boluarte, admitiu a possibilidade de antecipar as eleições, numa altura em que a justiça peruana aceitou analisar um pedido de libertação do chefe de Estado deposto, Pedro Castillo.
O Presidente deposto do Peru, Pedro Castillo, foi transferido para uma prisão, após ter sido detido e acusado de ter violado a ordem constitucional, por ter tentado dissolver o parlamento e criar um "governo de emergência".
Dina Boluarte, anterior vice-Presidente peruana, foi hoje empossada como a nova chefe de Estado do Peru, depois de Pedro Castillo ter sido destituído pelo Congresso, acusado de tentar executar um golpe de Estado ao anunciar a dissolução deste órgão.
O Presidente do Peru, Pedro Castillo, foi hoje detido e está na sede da polícia de Lima, depois de ter sido destituído pelo Congresso, acusado de tentar executar um golpe de Estado ao anunciar a dissolução deste órgão.
O parlamento do Peru aprovou hoje uma moção de censura contra o Presidente do país por "incapacidade moral", horas depois de Pedro Castillo ter anunciado a dissolução deste órgão e a criação de um "governo de emergência".
O Presidente do Peru, Pedro Castillo, determinou hoje a dissolução do parlamento, poucas horas antes de uma sessão para debater um 'impeachment' contra o chefe de Estado, e anunciou o estabelecimento de um "governo de emergência".
O Presidente do Peru negou que vá pedir asilo e deixar o país, depois de a Procuradora-Geral ter apresentado uma acusação no parlamento contra o chefe de Estado por associação criminosa.
O Presidente peruano, Pedro Castillo, que é alvo de seis investigações por alegada corrupção, ordenou ao Ministério da Administração Interna que inicie um programa para expulsar "todos os estrangeiros" que cometam crimes no país.