Mariana Vieira da Silva, a nova ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, é considerada a "braço-direito" do primeiro-ministro, António Costa, no Governo e tem estado envolvida em todos os principais documentos estratégicos ao nível do PS.
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, reafirmou que as trocas nos ministérios "são a prova de que este Governo está em fim de mandato", sublinhando preocupação com a área da Energia, na qual admite que existam "incompatibilidades".
A bancada parlamentar do CDS-PP questionou esta quarta-feira o processo administrativo para eleição do deputado do PS para vogal da Entidade Reguladora do Setor Energético (ERSE), alertando para uma possível “ilegalidade”, tendo em conta a “remodelação governamental”.
A substituição do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, hoje anunciada, acontece ao fim de três anos de um mandato marcado por forte contestação dos profissionais do setor, apesar do discurso de otimismo do executivo.
Caldeira Cabral, que há três anos deixou os bastidores da política para o Ministério da Economia, não resistiu à terceira remodelação ministerial, e sai do Governo com a polémica escolha do deputado Carlos Pereira para vogal da ESRE ainda acesa.
O eurodeputado do PSD Paulo Rangel defendeu hoje que o momento escolhido pelo primeiro-ministro para remodelar o Governo “visa ofuscar a questão de Estado extremamente grave que é Tancos”, sobre a qual considera que António Costa deve explicações.
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que as mudanças agora introduzidas no seu Governo pretendem assegurar uma "dinâmica renovada", com "reforço da política económica" e prioridade concedida à "transição energética na mitigação das alterações climáticas".
A coordenadora do BE, Catarina Martins, considerou hoje que as remodelações nos governos "são normais", mas admitiu que a que foi conhecida esta manhã "apanha o país um bocadinho desprevenido", manifestando preocupação com as áreas da saúde e energia.
O PCP defendeu hoje que "o que é determinante é a política do Governo", mais do que a "perspetiva pessoal de cada ministro", em reação à terceira e maior remodelação governamental anunciada.
O presidente da Associação Portuguesa de Museologia (APOM), João Neto, disse hoje à agência Lusa, que Graça Fonseca "é bem-vinda" à pasta da Cultura, pela sua "experiência executiva e força política".
Os 30 meses de Luís Filipe Castro Mendes enquanto ministro da Cultura ficaram marcados pela contestação ao novo modelo de apoio às artes, lançado este ano como um dos principais desenvolvimentos do Governo para o setor.
A Ordem dos Médicos espera que a nova ministra da Saúde, Marta Temido, vá ao terreno falar com os profissionais para compreender os problemas do setor na prática e resolvê-los.
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, desvalorizou hoje a remodelação governamental, afirmando que foi feita “por arrasto” do caso do furto de Tancos e que Governo e primeiro-ministro estão fragilizados.
O presidente da Confederação do Comércio e Serviços e Portugal (CCP), Vieira Lopes, considerou hoje positiva a substituição de Caldeira Cabral por Siza Vieira como ministro da Economia por dar “mais peso político" à pasta dentro do executivo.
A associação ambientalista Zero congratulou-se hoje com a integração da pasta da energia no Ministério do Ambiente, considerando que esta é "o elemento mais fundamental” para a descarbonização da economia.
O primeiro-ministro, António Costa, promoveu hoje a mais abrangente remodelação ministerial no seu Governo, substituindo ministros alvo de contestação pública, casos da Defesa, Saúde e Cultura, ou como menor visibilidade política, designadamente o da Economia.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) considerou hoje que, independentemente de quem é o ministro da Saúde, o que importa é que o Governo cumpra o compromisso que assumiu com os profissionais de saúde relativamente à carreira de enfermagem.
O Partido Ecologista "Os Verdes" lamentou hoje que a remodelação governamental anunciada ocorra em "vésperas da entrega e discussão" do Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) e pediu "mudanças de políticas".
O deputado único do PAN, André Silva, louvou hoje o tempo oportuno da remodelação governamental levada a cabo pelo primeiro-ministro, António Costa, para não desviar a atenção do debate sobre o Orçamento do Estado para 2019 (OE2019).
O primeiro-ministro fez hoje a maior remodelação no Governo, envolvendo quatro ministérios: Defesa, Saúde, Cultura e Economia. O Presidente da República vai dar posse aos novos ministros na segunda-feira, às 12h00.