O Ministério Público abriu um inquérito para apurar eventual negligência hospitalar no internamento do histórico dirigente do PCP Ruben de Carvalho, que morreu na terça-feira em Lisboa com 74 anos, confirmou a Procuradoria-Geral da República.
Centenas de pessoas despediram-se hoje, em Lisboa, do dirigente comunista Ruben de Carvalho, com um "até sempre", ao som de uma guitarra, da "Carvalhesa" e do "Avante Camarada" e com a promessa do líder do partido de "prosseguir a luta".
Centenas de pessoas, do Presidente da República aos Trovante, prestaram hoje, nos Paços do Concelho, em Lisboa, homenagem ao histórico comunista Ruben de Carvalho, que morreu na terça-feira, aos 74 anos.
O funeral do dirigente histórico comunista Ruben de Carvalho realiza-se no domingo, para o cemitério do Alto de São João, em Lisboa, estando o corpo em câmara ardente nos Paços do Concelho da capital a partir de sábado.
O presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, manifestou hoje o seu "grande pesar" pela morte do dirigente histórico comunista Ruben de Carvalho, destacando-o como um intelectual, melómano, homem de causas e defensor da liberdade.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, lembrou hoje o histórico dirigente Ruben de Carvalho como “um homem de combate e de confronto de ideias”, mas também um cidadão “de projeto”, que lutou pela liberdade e pela democracia.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em nota publicada através do site da Presidência, endereçou condolências à família de Ruben de Carvalho, histórico dirigente comunista que faleceu hoje, aos 74 anos.
O eurodeputado social-democrata Paulo Rangel lamentou hoje a notícia da morte do antigo dirigente do PCP Ruben de Carvalho, considerando que o país, “a cultura, a sociedade civil e a política” perderam um dos “seus melhores”.