O julgamento do segundo processo contra o criador do Football Leaks, Rui Pinto, arranca no próximo dia 13 de janeiro, no qual responde por 242 crimes relacionados com o acesso a emails do Benfica e de outras entidades.
O Ministério Público (MP) admitiu hoje, em debate instrutório, a aplicação da lei da amnistia a 134 dos 377 crimes imputados ao criador do Football Leaks, Rui Pinto, remetendo essa decisão para a juíza de instrução.
O criador do Football Leaks, Rui Pinto, está em França a colaborar com autoridades europeias num processo e vai, por isso, falhar o debate instrutório em Lisboa do processo no qual é acusado de 377 crimes.
Rui Pinto, o português que esteve na origem do processo Football Leaks, foi hoje condenado a seis meses de prisão, com pena suspensa, pelo Tribunal Judiciário de Paris, por aceder ilegalmente a emails do Paris Saint-Germain.
Rui Pinto destacou hoje, após ter conhecido a sentença de quatro anos de prisão, com pena suspensa, no julgamento do processo Football Leaks, que este é "um capitulo que se encerra", mas garantiu que "a luta continuará".
O ex-CEO do fundo de investimento Doyen considerou hoje que a pena suspensa de quatro anos de prisão aplicada a Rui Pinto no julgamento do processo Football Leaks "podia ter sido mais severa".
O advogado de Rui Pinto destacou hoje a ausência de pena de prisão efetiva na decisão do julgamento do processo Football Leaks, que foi hoje conhecida e se traduziu em quatro anos de pena suspensa.
Decorreu, esta segunda-feira, a leitura do julgamento de Rui Pinto. O hacker informático, de 34 anos, respondeu pelo crime de extorsão na forma tentada, 68 crimes de acesso indevido, seis de acesso ilegítimo, um de sabotagem informática e 14 de violação de correspondência.
A decisão do julgamento de Rui Pinto é a única prevista para setembro entre os casos mais mediáticos da justiça portuguesa, que na sexta-feira retoma a atividade nos tribunais, entre greves e a aplicação de uma amnistia.
O Tribunal de Lisboa adiou hoje a leitura do acórdão de Rui Pinto, marcada para a próxima quinta-feira, uma vez que o alegado pirata informático pode ser abrangido pela amnistia que decorre da visita do Papa a Portugal na Jornada Mundial da Juventude.
A leitura do acórdão do julgamento do processo Football Leaks, no qual Rui Pinto é o principal arguido, foi adiada por despacho da juíza, que justifica a decisão com a proposta de amnistia devido à vinda do Papa.
O Ministério Público (MP) acusou Rui Pinto, criador do Football Leaks, de 377 crimes relacionados o acesso aos emails do Benfica e de outros clubes, Liga, empresas, advogados, juízes, procuradores, Autoridade Tributária e Rede Nacional de Segurança Interna.
O advogado de Rui Pinto admitiu hoje ser "previsível que possa haver alguma condenação" para o seu cliente, depois de o tribunal ter adiado a leitura do acórdão devido a uma alteração não substancial dos factos.
O julgamento do processo Football Leaks, que tem Rui Pinto como principal arguido, ia conhecer esta sexta-feira a leitura do acórdão, mais de dois anos e meio após o início no Juízo Central Criminal de Lisboa. Contudo, há agora um novo adiamento.
O atleta Rui Pinto terminou hoje na 15.ª posição a Maratona de Roterdão, com um novo recorde pessoal de 2:11.23 horas, conseguindo a melhor marca de um português na distância desde 2006, quando Luís Jesus cronometrou 2:08.55, em Paris.
O criador da plataforma eletrónica Football Leaks, Rui Pinto, admitiu hoje no encerramento das alegações finais do julgamento que violou a lei, mas reiterou o seu arrependimento, valorizando a aprendizagem dos últimos anos.
A defesa de Rui Pinto admitiu hoje em tribunal que a decisão do coletivo de juízes no julgamento do processo Football Leaks deverá passar por uma pena de prisão suspensa para o arguido, sublinhando que será “suficiente”.
A defesa de Rui Pinto, que devia encerrar hoje três dias de alegações finais no julgamento do processo Football Leaks, só deve alegar em 16 de janeiro, devido ao requerimento da defesa de Aníbal Pinto, que suspendeu a sessão.
A acusação de extorsão na forma tentada contra Aníbal Pinto no processo Football Leaks "foi a cola para a prisão preventiva de Rui Pinto", considerou hoje a defesa, que reclamou a inocência do causídico.
A Doyen, assistente no processo Football Leaks, pediu hoje a aplicação de "uma pena de prisão efetiva, eventualmente entre os quatro e os seis anos", para Rui Pinto pelos 90 crimes de que está acusado no processo.
O julgamento do processo Football Leaks entrou hoje nas alegações finais, com três dias reservados no Juízo Central Criminal de Lisboa para as intervenções de Ministério Público (MP), assistentes e defesas dos arguidos Rui Pinto e Aníbal Pinto.