O primeiro-ministro considerou hoje que a Rússia retaliou “sem motivo” ao expulsar cinco funcionários da embaixada portuguesa em Moscovo, mas salientou que não há corte de relações entre os dois países e os canais diplomáticos continuam abertos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, lamentou e repudiou hoje a decisão das autoridades russas de expulsar cinco funcionários da embaixada de Portugal em Moscovo, mas frisou que esta se mantém funcional.
O Parlamento Europeu manifestou-se hoje a favor da criação de um tribunal internacional especial para julgar os "crimes de agressão perpetrados contra a Ucrânia pelos líderes políticos e comandantes militares da Rússia e seus aliados".
O primeiro soldado russo julgado por crimes de guerra na Ucrânia desde o início da invasão russa, acusado de matar um civil ucraniano, pediu hoje "perdão" à viúva da vítima, durante o julgamento a decorrer num tribunal em Kiev.
O Governo ucraniano anunciou hoje que não quer negociar com a Rússia mais nenhum cessar-fogo e exigiu a retirada completa das tropas russas, enquanto Moscovo se afirmou disponível para retomar as negociações desde que Kiev o peça.
O primeiro-ministro afirmou hoje que Portugal está preparado para manter as suas missões militares no leste da Europa num cenário de prolongamento da guerra na Ucrânia e acentuou que há até capacidade para reforçar a presença nacional.
A Rússia informou esta quinta-feira a embaixadora de Portugal em Moscovo de que cinco funcionários terão de abandonar aquele país no prazo de 14 dias. Em abril, Portugal já tinha expulsado dez funcionários da embaixada russa em Lisboa. Agora, o governo português repudia a "retaliação" do Kremlin.
O Ministério da Defesa russo anunciou hoje que 1.730 soldados ucranianos escondidos na siderúrgica Azovstal em Mariupol, no sudeste da Ucrânia, renderam-se desde segunda-feira.
Um bombardeamento de uma cidade no sudoeste da Rússia, localizada na fronteira com a Ucrânia, causou um morto e vários feridos, disse hoje o governador da região de Kursk.
Deputados à assembleia da cidade de Moscovo propuseram a mudança do endereço da embaixada dos Estados Unidos para "Praça Defensores do Donbass", numa homenagem aos soldados russos em combate na Ucrânia, noticiou hoje a agência TASS.
A Rússia anunciou hoje o encerramento da delegação de Moscovo da radiotelevisão canadiana CBC e o cancelamento de acreditações e vistos dos seus jornalistas, em resposta à proibição de emissão de canais do grupo russo RT no Canadá.
O governo espanhol rejeitou a decisão da Rússia de expulsar 27 funcionários da embaixada espanhola em Moscovo, argumentando que a reciprocidade não se justifica neste caso, uma vez que não violaram a Convenção de Viena.
A Rússia reconheceu hoje o direito de os Estados garantirem a segurança nacional, desde que não criem ameaças a outros países, depois de a Suécia ter informado Moscovo sobre o pedido de adesão à NATO.
A Rússia anunciou hoje a expulsão de 27 diplomatas espanhóis e 24 italianos, em retaliação por medidas semelhantes adotadas por aqueles países a seguir à invasão da Ucrânia.
A Comissão Europeia admitiu hoje a imposição de um "preço máximo administrativo do gás" ao nível da União Europeia (UE) em caso de rutura total do fornecimento russo no inverno, propondo também redução da procura e compras conjuntas.
A Assembleia da República vai realizar um debate de urgência no dia 01 de junho sobre o acolhimento de refugiados ucranianos por cidadãos russos alegadamente ligados ao regime de Putin, na sequência do caso de Setúbal, foi hoje anunciado.
O Presidente da República considerou hoje ser uma “coincidência feliz” que, enquanto irá estar em Timor-Leste para celebrar “20 anos de paz”, o primeiro-ministro, António Costa, estará na Ucrânia, “em plena guerra, sempre com uma visão da paz”.
Quase 960 soldados ucranianos que estavam na fábrica de Azovstal, em Mariupol, renderam-se às forças russas desde segunda-feira, anunciou hoje o Ministério da Defesa da Rússia.
A organização não-governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW) denunciou hoje execuções sumárias, torturas e outros abusos graves cometidos sobre civis pelas forças russas que controlam grande parte das regiões ucranianas de Kiev e Chernihiv.
França vai intensificar a entrega de armas à Ucrânia "nos próximos dias e semanas", prometeu hoje o Presidente francês, Emmanuel Macron, ao seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmando os compromissos anunciados no final de abril.
A organização Amnistia Internacional (AI) manifestou hoje "sérias preocupações" sobre o destino dos militares ucranianos que foram retirados do complexo siderúrgico Azovstal, na cidade ucraniana de Mariupol, após um cerco prolongado.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, descreveu hoje como "suicídio económico" a política da União Europeia (UE) em matéria energética, referindo-se ao possível embargo ao gás e petróleo russos como sanção pelo ataque militar à Ucrânia.
A ministra da Defesa, Helena Carreiras, disse hoje acreditar que os obstáculos colocados pela Turquia à adesão de Suécia e Finlândia à NATO serão ultrapassados, afirmando que essa é a convicção geral entre todos os Estados-membros.
O vice-ministro russo, Andrey Rudenko, assegurou hoje que não há qualquer negociação a decorrer atualmente entre a Rússia e a Ucrânia, afirmando que Kiev "abandonou de vez" o diálogo.