O diretor de Medicina Intensiva do Hospital de São João, no Porto, referiu hoje que, dois anos depois do aparecimento da covid-19, é importante perceber que "as surpresas serão cada vez mais frequentes na área da saúde pública".
25 pessoas morreram em Portugal devido à covid-19 nas últimas 24 horas. No internamento geral, há uma subida de 42 pessoas no internamento, mas menos seis nos cuidados intensivos.
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) conseguiu voltar, em 2021, aos níveis pré-pandemia, com mais de 613 mil cirurgias e 12,4 milhões de consultas hospitalares, mas faltou recuperar o que a pandemia de covid-19 suspendeu em 2020.
Cansaço, falta de paciência e um "negacionismo" que afinal não é são reflexos sociais de dois anos de pandemia em Portugal, segundo um médico de saúde pública e um sociólogo ouvidos pela agência Lusa.
A sociedade portuguesa vive há dois anos com um novo manual de instruções sobre o que é permitido e proibido, restrições que a saúde pública considera que foram sempre adequadas mas que um sociólogo afirma que cedo se tornaram absurdas.
A fase crítica da pandemia parece já ter passado, mas a ansiada normalidade vai implicar o convívio com a covid-19 como uma doença sazonal, com a esperança de ser menos severa a recair novamente nos avanços da ciência.
Até à meia noite, morreram mais 23 pessoas por razões atribuídas à covid-19, num dia em que se somaram mais de onze mil novos casos. Os números da pandemia em Portugal foram atualizados esta terça-feira pela Direção-Geral da Saúde.
Portugal registou 4.209 novas infeções com o coronavírus SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas, mais 24 óbitos associadas à covid-19 e um aumento nos internamentos em enfermaria, indicou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Investir mais na telconsulta e no diagnóstico, apostar no trabalho domiciliário e melhorar a comunicação ente os geneticista e o clínico que acompanha o doente são algumas das recomendações dos peritos em doenças raras para a próxima década.
Um grupo de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) descobriu como os glóbulos vermelhos podem ajudar a prever risco de morte e de enfartes do miocárdio.
Metade da população com 16 ou mais anos autoavaliou o seu estado de saúde como "bom" ou "muito bom" em 2021, contrariando a tendência crescente que se verificava desde 2014, revela hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Investigadores da universidade inglesa de Oxford construíram a árvore genealógica da espécie humana mais completa de sempre, identificando os antepassados da população mundial e as ligações entre povos do mundo inteiro.
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças diz que Portugal não enviou os dados de testes referentes a esta semana, mas a Direção-Geral da Saúde garante que fez “o procedimento habitual”.
O número de novos casos de infeção pelo vírus responsável pela covid-19 por 100 mil habitantes a 14 dias tem "tendência decrescente a nível nacional e em todas as regiões", diz o relatório das linhas vermelhas da pandemia hoje divulgado pelo INSA.
O encerramento da urgência de Obstetrícia no Algarve por falta de médicos é “recorrente” e a transferência de grávidas para hospitais a norte da região “sobrecarrega” serviços já deficitários em profissionais, advertiu hoje o Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
O Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) acusou hoje a administração do Hospital Doutor Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra) de estar a prejudicar centenas de profissionais ao não compensar o trabalho extra com folgas complementares.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde disse hoje que é de esperar “alívio nas restrições” impostas pela pandemia de covid-19, mas que esse alívio será “progressivo, gradual, cauteloso”.
Em três anos (entre 2018 e 2021) houve uma redução de cerca de 11% de sal e açúcar em alguns produtos alimentares, segundo os resultados do processo de reformulação dos produtos alimentares em Portugal publicados hoje.
O autoagendamento para administração da primeira dose da vacina contra a covid-19 nas crianças dos 5 aos 11 anos foi aberto hoje, anunciaram os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).
O Presidente da República afirmou hoje que a reunião de quarta-feira no Infarmed antecede uma já esperada "redução das restrições" que "representa uma nova fase em termos da transição da pandemia para a endemia".
A DGAV anunciou que foi detetado um foco de infeção pela gripe das aves numa exploração de galinhas reprodutoras em A-dos-Cunhados e Maceira, distrito de Lisboa, estando as medidas de controlo já a ser implementadas.
Quase 900 casos de enfarte agudo do miocárdio foram encaminhados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) para os hospitais através da Via Verde Coronária em 2021, indicou hoje aquele organismo.
Dois anos após o primeiro caso de covid-19 em África, o continente vê a "luz ao fundo do túnel" e pode este ano "pôr fim à perturbação e destruição que o vírus deixou no seu caminho", garante a OMS.