O responsável humanitário da ONU, Mark Lowcock, referiu hoje na sede da organização que a população civil síria "está traumatizada" e não entende por que motivo o Conselho de Segurança "é incapaz de terminar com esta carnificina".
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, acusou hoje Moscovo de não respeitar os acordos feitos com Ancara no noroeste da Síria, onde aviões sírios e russos aumentaram os bombardeamentos.
Mais de 38.000 pessoas fugiram das suas casas no noroeste da Síria em cinco dias, anunciou hoje a ONU, referindo-se a uma zona que será visada por ataques aéreos quase diários do regime e do seu aliado russo.
Investigadores da ONU apelaram hoje ao repatriamento dos filhos dos extremistas estrangeiros que se encontram retidos na Síria, num relatório em que alertam para violações das meninas, tortura e recrutamento forçado de rapazes, entre outros crimes.
A organização não-governamental Save the Children alertou hoje que "morre uma criança por dia" na província síria de Idlib devido à ofensiva governamental contra o último reduto de "insurgência".
O ano de 2019 foi o menos sangrento na Síria desde o início da guerra em 2011, mas com 11.215 mortes, diminuindo em mais de 40% face ao ano anterior, indicou hoje o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
A União Europeia apelou hoje para que todas as partes envolvidas na guerra da Síria, em particular ao regime de Damasco e aos seus aliados, cessem a escalada da violência e protejam os civis no norte do país.
A intensificação dos combates e dos bombardeamentos do regime da Síria e do seu aliado russo na província de Idlib (noroeste) causou mais de 235.000 deslocados em menos de duas semanas, indicou hoje a ONU.
Pelo menos oito civis, entre os quais cinco crianças, foram hoje mortas na sequência de raides aéreos russos numa aldeia no noroeste da Síria, abrigo de deslocados, indicou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
O Conselho de Segurança da ONU vai aprovar hoje uma extensão do programa de ajuda humanitária à Síria, depois de ter conseguido um acordo com a Rússia para evitar o seu veto, anunciaram fontes diplomáticas à AFP.
A ONU acredita que não há "alternativa" para prosseguir a ajuda humanitária na Síria através das fronteiras e das linhas de frente, segundo um relatório do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, recentemente apresentado ao Conselho de Segurança.
Pelo menos 20 civis, incluindo oito crianças, morreram hoje em ataques do Exército sírio e do seu principal aliado, a Rússia, contra as populações da província de Idlib, o último bastião das fações opositoras de Damasco.
A situação no norte da Síria criou uma divergência entre a Turquia e outros países da NATO, admitiu hoje o primeiro-ministro, António Costa, enquanto que o homólogo britânico, Boris Johnson, advertiu para a necessidade de evitar mal-entendidos.
A coligação internacional que luta contra o Estado Islâmico na Síria, liderada pelos Estados Unidos, retomou as operações contra o grupo 'jihadista' na província de Deir al Zur, nordeste, depois de uma paragem motivada pela situação no Norte.
O alerta é de um relatório publicado pelo Escritório do Inspetor Geral do Pentágono: O grupo extremista autoproclamado Estado Islâmico (EI) aproveitou a ofensiva turca na Síria e a saída das forças americanas do nordeste do país para se reagrupar e preparar novos ataques no Ocidente.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebe hoje na Casa Branca o seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, naquele que é o primeiro encontro após a ofensiva turca lançada a 9 de outubro na Síria.
O Presidente turco acusou hoje os Estados Unidos de não terem cumprido totalmente o compromisso de retirar as forças curdas do nordeste da Síria, antes de partir para Washington para se reunir com o seu homólogo norte-americano.
Pelo menos 13 pessoas morreram hoje durante um atentado com um carro-bomba num mercado da cidade síria de Tel Abiab, que faz fronteira com a Turquia e é controlada por milícias aliadas de Ancara, informou hoje o Governo turco.
Os ministros da Defesa da NATO discutiram hoje, em Bruxelas, a ofensiva militar turca na Síria, num debate em que a Turquia ficou isolada e os norte-americanos foram particularmente críticos, revelou João Gomes Cravinho.
A Amnistia Internacional (AI) denunciou hoje que a Turquia passou os meses que antecederam a sua atual ofensiva militar no nordeste da Síria a deportar à força refugiados sírios e antes da criação da chamada "zona de segurança".
A Amnistia Internacional (AI) denunciou hoje que a Turquia passou os meses que antecederam a sua atual ofensiva militar no nordeste da Síria a deportar à força refugiados sírios e antes da criação da chamada "zona de segurança".
Pelo menos uma centena de efetivos do grupo extremista Estado Islâmico (EI) escaparam desde o início da ofensiva militar turca no nordeste sírio, desencadeada no passado dia 09 de outubro, anunciou hoje um alto responsável norte-americano.
Donald Trump anunciou esta quarta-feira que os Estados Unidos vão levantar as sanções contra a Turquia, saudando o sucesso de um cessar-fogo ao longo da fronteira turca com a Síria.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, sigla em inglês) defendeu hoje uma solução política para o conflito na Síria, instando a Turquia a concentrar-se no combate ao reaparecimento do grupo extremista do Estado Islâmico.