A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou hoje a recuperação do material de guerra furtado nos paióis de Tancos e lembrou que a questão está a ser alvo de um inquérito do Ministério Público e da Polícia Judiciária (PJ).
A Polícia Judiciária Militar (PJM) recuperou quase todo o material de guerra furtado nos paióis de Tancos, à exceção das munições de 9 milímetros, disse à Lusa fonte ligada à investigação.
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje esperar do Governo explicações e o assumir de responsabilidades no caso de Tancos, depois do anúncio de que as armas furtadas foram encontradas na região da Chamusca.
O Ministério da Defesa Nacional assinalou hoje a "relevância da operação" da Polícia Judiciária Militar, que recuperou o material furtado em Tancos, frisando que é necessário aguardar pela conclusão da investigação.
O BE reiterou hoje o pedido de que seja desenvolvido e apresentado um relatório sobre o furto de armas em Tancos, sublinhando que tal é necessário para devolver a "confiança" aos portugueses sobre esta matéria.
O PS anunciou hoje que vai chamar com caráter de urgência o ministro da Defesa, José Azeredo Lopes, à Comissão Parlamentar de Defesa, na sequência da interceção pela Polícia Judiciária Militar do material roubado na base de Tancos.
O presidente da comissão de Defesa, Marco António Costa, questionou hoje “quem teme" que o parlamento saiba "o que se passou" em Tancos, referindo-se à ausência de resposta do governo a sucessivos pedidos de informação.
Um militar foi hoje internado no Centro Hospitalar Médio Tejo depois de ter ficado inconsciente numa prova de marcha de 30 quilómetros, tendo ficado "sob monitorização contínua" e sido determinada a abertura de averiguações, informou o Exército.
As conclusões e recomendações da auditoria da Inspeção-Geral da Defesa Nacional (IGDN), realizada na sequência do furto de material militar dos paióis de Tancos, “terão resposta prática muito em breve”, afirmou hoje o ministro da Defesa Nacional.
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, pediu hoje ao primeiro-ministro, que, "por favor", se cale sobre o furto de armas em Tancos, defendendo que "é grave" que não perceba a diferença entre "responsabilidades funcionais" e "responsabilidades políticas".
O desaparecimento de material de guerra nos paióis de Tancos, há três meses, abalou a instituição militar e o Governo, com a oposição a reclamar responsabilidades políticas e o Presidente da República a exigir uma rápida investigação.
O Exército, a Força Aérea e a Marinha garantiram ao ministério da Defesa Nacional que não produziram ou divulgaram qualquer relatório "com o teor ou âmbito" do documento noticiado pelo Expresso no sábado passado, relativo ao furto de Tancos.
O Ministério da Defesa defendeu hoje a divulgação "na íntegra" do alegado relatório de um serviço de informações militares sobre o furto de armas nos paióis de Tancos, para que se possa verificar a sua existência e o seu valor.
O líder do PSD lamentou hoje que o PS crie "casos de campanha", classificando como ridícula a sugestão do Governo de que haveria uma ação concertada do PSD a propósito do documento divulgado pelo Expresso sobre Tancos.
O líder do PSD devolveu hoje as acusações de falta de sentido de Estado ao PS, salientando que o Governo "praticamente meteu férias" e deixou o Presidente da República "a dar a cara pelos problemas" de Pedrógão e Tancos.
Não é um zona militar, mas é uma campanha eleitoral. O relatório dos serviços de informações militares noticiado no sábado continuou hoje a ‘atravessar’ a campanha para as autárquicas, com o líder do PSD a desafiar o ministro da Defesa a esclarecer porque disse ser um documento fabricado.
O líder comunista reiterou hoje que o acontecimento dos paióis de Tancos e o noticiado roubo de armas do Exército merece cabal esclarecimento, apontando a importância do futuro relatório oficial da cadeia de comando.
O deputado social-democrata Sérgio Azevedo repudiou hoje as "insinuações torpes e fantasiosas do Governo e do PS" sobre um alegado envolvimento do PSD na divulgação de um relatório atribuído pelo Expresso a "serviços de informações militares".
O PS acusou hoje o PSD de estar envolvido na divulgação e na tentativa de credibilização de um relatório sem qualquer suporte real sobre o furto de armas em Tancos para criar "chicana política" em período eleitoral.
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, desafiou o ministro da Defesa a esclarecer as afirmações de que o documento noticiado pelo Expresso seria fabricado e com objetivos políticos, considerando "desastrada e desastrosa" toda a gestão deste caso.
O Presidente da República confessou hoje ter ficado com “uma preocupação legítima” com o relatório noticiado no sábado atribuído aos serviços de informações militares, mas que, depois das explicações, “deixou de ter razão de ser”.
O ministro da Defesa admitiu hoje que o noticiado relatório dos serviços de informações militares sobre o furto de armamento da base de Tancos tenha sido fabricado e que possam existir “objetivos políticos” na sua divulgação.
O ex-líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, ironizou hoje que só falta o primeiro-ministro culpar o PSD e o seu líder pelo assalto a Tancos, dizendo que o Governo "atingiu o cúmulo do desnorte".