A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, defendeu hoje que além de um furto a Tancos e um relatório que "se calhar" não existem também o ministro da Defesa "ainda não compreendeu que já não existe".
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, defendeu que Portugal vive hoje "uma democracia incompleta" porque o Governo não respeita o parlamento e acusou o primeiro-ministro de "dizer falsidades" sobre a criação de riqueza em 2014 e 2015.
O furto de armas em Tancos foi hoje o assunto dominante do quinto dia de campanha para as eleições autárquicas, com os líderes partidários a prosseguirem as suas voltas pelo país.
O Presidente da República insistiu hoje que é necessário esclarecer o que se passou com o furto de armas em Tancos, nomeadamente "se houve ou não atuação criminal, em que é que se traduziu e quem são os responsáveis".
O líder do PSD acusou o Governo de "tiques de autoritarismo" por ocultar ao parlamento informações sobre o furto de material de guerra em Tancos e questionou se o Presidente da República está a par do relatório hoje divulgado.
O primeiro-ministro, António Costa, disse hoje desconhecer "em absoluto" um relatório das secretas sobre o furto de armas em Tancos, não querendo comentar no detalhe o assunto "no meio de uma campanha eleitoral".
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, disse hoje que o ministro da Defesa “não esteve à altura das suas responsabilidades” e “do cargo que desempenha” no caso do desaparecimento de armas de guerra em Tancos.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, evitou hoje comentar as explicações que Azeredo Lopes prestou ao parlamento na terça-feira sobre o caso de Tancos e a sua situação enquanto ministro da Defesa Nacional.
O PSD manifestou-se hoje insatisfeito com os esclarecimentos do ministro da Defesa no debate em plenário sobre Tancos, com o CDS-PP a reiterar o pedido de demissão e o PS a afirmar a confiança em Azeredo Lopes.
O ministro da Defesa sustentou hoje que o Governo "fez o que devia ser feito e num tempo muito curto" na sequência do furto no paiol de Tancos e revelou que foram abertos três processos disciplinares no Exército.
O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, garantiu hoje ter "todo o gosto" de prestar esclarecimentos na Assembleia da República, na segunda-feira, sobre o caso do alegado furto de armamento nos paióis de Tancos.
As avaliações pedidas pelo ministro da Defesa à segurança das instalações militares recomendam o aperfeiçoamento da formação e treino do pessoal dedicado à guarda do material militar, partilha de informação e normas comuns aos ramos.
O PSD e o CDS-PP solicitaram hoje a realização de um debate de atualidade na próxima segunda-feira sobre "o alegado furto de Tancos", disse à Lusa fonte parlamentar.
O secretário-geral do PCP acusou hoje o ministro da Defesa Nacional de errar ao não assumir responsabilidades políticas no caso do desaparecimento de armas dos paióis de Tancos e afirmou caber ao primeiro-ministro avaliar a situação.
O CDS-PP formalizou hoje o requerimento para a audição do ministro da Defesa Nacional na comissão parlamentar, pretendendo que clarifique as suas declarações e preste todos os esclarecimentos sobre as averiguações do desaparecimento de armas de Tancos.
O Bloco de Esquerda (BE) mostrou-se hoje favorável a novos esclarecimentos do ministro da Defesa sobre o desaparecimento de armas dos paióis de Tancos, considerando que o Governo não pode dizer que "não sabe se existiu ou não roubo".
O PCP defendeu hoje que mais explicações do ministro da Defesa Nacional no parlamento sobre o desaparecimento de armas dos Paióis de Tancos "só se tiverem novidade", considerando irrelevantes as "suposições" do governante sobre o que aconteceu.
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, pediu hoje a demissão do ministro da Defesa, Azeredo Lopes, por considerar que a sua postura em relação ao caso de Tancos "não é admissível".
O CDS quer que o ministro da Defesa vá ao Parlamento dizer o que já sabe sobre os inquéritos ao desaparecimento de armas dos Paióis Nacionais de Tancos, disse hoje à agência Lusa o deputado João Rebelo.
O ministro da Defesa assegura que o estado das principais instalações militares é "razoável" e que não existem "situações de fragilidade semelhantes" às de Tancos, mas admite que foram detetados casos em que se justificou reforçar a segurança.
O Chefe do Estado-Maior do Exército mandou instaurar processos disciplinares a militares do Regimento de Engenharia n.º1, unidade que era responsável pela segurança dos paióis nacionais de Tancos quando estes foram assaltados em junho, disse hoje fonte do Exército.
O relatório do Serviço de Informações de Segurança (SIS) elaborado após o furto de Tancos, divulgado a 29 de junho, equacionou como "cenário plausível" o envolvimento de estruturas criminosas organizadas, "portuguesas ou estrangeiras, terroristas ou extremistas".
O secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) afirmou hoje no parlamento que soube do furto de Tancos através do Serviço de Informações de Segurança, e que este serviço tomou conhecimento através da comunicação social.
A comissão parlamentar de Defesa Nacional vai hoje ouvir o secretário-geral do Serviço de Informações da República Portuguesa (SIRP), Júlio Pereira, sobre o furto de armamento de Tancos.