O comandante-chefe do exército ucraniano, Valery Zaloujny, garantiu hoje ao chefe do Estado-Maior norte-americano, Mark Milley, que a contraofensiva ucraniana contra as forças de Moscovo está a decorrer como planeado.
Na noite de ontem, o Grupo Wagner, liderado por Yevgeny Prigozhin, entrou na Rússia. Hoje, está a caminho de Moscovo, onde já fez a promessa de que a Rússia "terá um novo presidente".
Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 reuniram-se hoje para "trocar pontos de vista sobre a situação na Rússia" devido à rebelião do grupo mercenário Wagner contra o comando militar russo, anunciou o chefe da diplomacia da União Europeia.
O líder do grupo mercenário russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, negou hoje a acusação de “traição” feita pelo Presidente russo, Vladimir Putin, chamando “patriotas” aos seus combatentes e garantindo que não se entregarão às autoridades.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) está a monitorizar a rebelião do grupo paramilitar Wagner na Rússia, disse hoje à Lusa a porta-voz da Aliança Atlântica.
No grupo de Telegram AP Wagner, que não é o oficial, mas sim um dos vários perfis associados a esta força paramilitar, foi publicada uma reação ao discurso do Presidente da Rússia: “Putin fez a escolha errada. Tanto pior para ele. Em breve, teremos um novo Presidente”.
A acompanhar a situação na Rússia, que envolve também o Grupo Wagner, a Comissão Europeia já reagiu aos acontecimentos desta noite, na voz de Eric Mamer, numa curta declaração.
O "regime de operações antiterroristas" foi introduzido na capital russa, Moscovo, e na sua região, numa altura em que a Rússia é abalada por uma rebelião do grupo paramilitar Wagner, anunciou hoje o Comité Nacional Antiterrorista.
A Ucrânia está a preparar ataques na frente de combate até meados de verão, no âmbito da contraofensiva no leste e sul do país, onde pretende atacar mais rotas logísticas da Rússia, adiantou hoje fonte do governo ucraniano.
A contraofensiva da Ucrânia é um processo "gradual" que se encontra numa fase de reconhecimento das linhas defensivas russas e que ganhará progressivamente intensidade, disse hoje Mikhail Podoliak, conselheiro do gabinete presidencial ucraniano.
Forças armadas russas e grupos de mercenários seus aliados foram adicionados à "lista de vergonha" da ONU sobre violações dos direitos das crianças em conflitos, pelas suas ações na Ucrânia.
A conferência de apoio à reconstrução da Ucrânia que se realizou em Londres angariou 60 mil milhões de euros, revelou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, James Cleverly.
Uma ponte que liga a Crimeia, anexada por Moscovo, a uma região do sul da Ucrânia parcialmente ocupada pelas forças russas foi danificada por um ataque ucraniano, informaram hoje as autoridades russas locais.
O Governo ucraniano estima em 1,5 mil milhões de dólares (1,4 mil milhões de euros) os danos ambientais causados pela destruição da barragem de Kakhovka, no rio Dniepre, adiantou hoje em Londres o primeiro-ministro, Denys Shmyhal.
A Comissão Europeia propôs financiar quase metade das necessidades da Ucrânia até 2027 com 50 mil milhões de euros, adiantou hoje a presidente do organismo, Ursula von der Leyen, numa conferência de doadores em Londres.
Dois drones foram abatidos numa aldeia da região de Moscovo, perto de armazéns de uma das unidades militares destacadas na zona, informou o governador da província russa, Andrei Vorobyov.
Mais de 400 empresas de 38 países vão subscrever o Pacto Empresarial para a Ucrânia e comprometer-se a apoiar a recuperação e a reconstrução daquele país, adiantou o Governo britânico.
As forças ucranianas neutralizaram o equivalente a cinco companhias russas e destruíram até 13 tanques inimigos nas últimas 24 horas, no âmbito da sua contraofensiva no sudeste do país, adiantou hoje o comandante do grupo operacional Tavira.
O PCP perguntou hoje à presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, se não fica incomodada com um poder em Kiev sustentado em "forças de cariz nazi" que "assassina a população".
Os países da União Europeia (UE) vão formar 30.000 soldados ucranianos em 2023, anunciou hoje o Ministério da Defesa da Ucrânia, numa altura em que o exército lançou uma contraofensiva destinada a libertar os territórios ocupados pela Rússia.
As Forças Armadas da Ucrânia indicaram hoje que derrubaram mais de 30 aparelhos aéreos não tripulados ('drones') lançados pela Rússia durante a madrugada acusando Moscovo de uma agressão de "grande escala".
O ministro da Defesa ucraniano elogiou hoje o discurso da presidente do Parlamento Europeu na Assembleia da República em Portugal, sublinhando as críticas de Roberta Metsola à posição do Partido Comunista Português (PCP) sobre a guerra.
A contraofensiva ucraniana tem registado avanços, mas entrou na terceira semana com resultados mistos, perante a superioridade aérea e linhas defensivas de quilómetros de extensão das forças russas, especialmente no leste e na região sudeste de Zaporijia.