O lançamento desta nova geração de satélites meteorológicos que pretende melhorar substancialmente a qualidade das previsões, descolou às 00:47 (hora de Lisboa).
O MetOp-C vai juntar-se assim aos seus dois predecessores, o MetOp-A (lançado em 2006) e o MetOp-B (2012).
O funcionamento destes satélites é gerido pela Organização Europeia para a Exploração dos Satélites Meteorológicos (Eumetsat), que fará o processamento e a distribuição dos dados a serem usados nas previsões do estado do tempo.
O prazo de vida útil de cada MetOp era esperado ser de cerca de cinco anos e estava planeado serem substituídos, mas os dois primeiros satélites continuam a funcionar sem problemas muito além das previsões, sendo que as operações dos três satélites continuarão a ser mantidas em paralelo.
“O lançamento sequencial de satélites garante observações contínuas de uma série de variáveis atmosféricas como temperatura, humidade, gases traços, ozono e velocidade do vento sobre o oceano”, dados usados para “previsões numéricas”, explicou a ESA em comunicado.
O MetOp-A e o MetOp-B permitiram reduzir em 27% o erro nas previsões meteorológicas diárias, segundo estudos citados pela ESA.
Portugal faz parte da Eumetsat através do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
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