De acordo com a Bloomberg, Mark Zuckerberg desceu um degrau na lista dos mais riscos do mundo, devido à paralisação global que afetou o Facebook, Messenger, Instagram e WhatsApp.
Uma liquidação fez com as ações do gigante tecnológico caíssem na segunda-feira 4,9%, somando-se a uma queda de cerca de 15% registada desde meados de setembro.
A queda das ações, na segunda-feira, fez com que o valor de Mark Zuckerberg descesse para 121,6 mil milhões de dólares, ficando abaixo do fundador da Microsoft, Bill Gates, na quinta posição no índice Bloomberg Billionaires.
Mark Zuckerberg registava 140 mil milhões de dólares em setembro, segundo o índice.
Em 13 de setembro, o The Wall Street Journal começou a publicar uma série de histórias com base em documentos internos da rede social, revelando que o Facebook tinha conhecimento sobre problemas com os seus produtos – como os malefícios do Instagram à saúde mental em adolescentes e a desinformação sobre o ataque ao Capitólio dos Estados Unidos da América (EUA).
Os relatórios – relativizados pelo Facebook em público – chamaram a atenção de congressistas e, na segunda-feira, uma ex-funcionária da empresa declarou-se como sendo a denunciante do caso à imprensa.
Em resposta, o Facebook enfatizou que os problemas das suas plataformas, incluindo a polarização política, são complexos e, alertou, não são provocados apenas pela tecnologia.
“Penso que dá conforto às pessoas presumir que deve haver uma explicação tecnológica ou técnica para as questões de polarização política nos EUA”, referiu à CNN o vice-presidente de assuntos globais do Facebook, Nick Clegg.
Com paralisação das redes sociais esta segunda-feira, não foi só Mark Zuckerberg a ressentir-se.
A organização não governamental NetBlocks, que se dedica à cibersegurança, calculou uma “estimativa aproximada” de que a economia global está a perder 160 milhões de dólares, devido a perda de receita do Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp.
A economia mundial perdeu mais de 950 milhões de dólares, após as mais de seis horas de problemas técnicos na empresa de Mark Zuckerberg.
Em Portugal, os problemas nas plataformas começaram a ser sentidos sensivelmente desde as 16:30 (hora de Lisboa) de segunda-feira, tendo sido retomadas apenas a partir das 23:00.
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