A Administração do Ciberespaço da China informou, em comunicado, que a medida se deve ao “caos” existente na rede e às “fortes reclamações” feitas por cidadãos do país sobre conteúdos “obscenos, pornográficos, violentos e sangrentos” nas ‘apps’ eliminadas.

O organismo acusou ainda estas ‘apps’ de fornecerem “serviços ilegais, como prostituição e jogos de azar”.

Sem avançar detalhes, a mesma fonte revelou que os aplicativos violaram uma ou mais das três leis relacionadas com cibersegurança.

As autoridades suspenderam ainda os serviços de oito lojas de aplicativos móveis chineses devido a “não conformidade” com as suas últimas recomendações e por permitirem descarregar aplicativos agora ilegais.

O organismo afirmou que eliminará “todos os pedidos que violam a lei”.

Em outubro passado, a Administração do Ciberespaço da China lançou outra campanha, em que também apontou o “caos na rede” como motivo para exigir que os navegadores chineses “banissem informações de contas pessoais nas redes sociais que violem as regras, além de exageros e insultos”.

A China tem um dos sistemas de censura da Internet mais restritivos do mundo, não apenas para vetar o acesso a um grande número de aplicativos, programas ou portais estrangeiros, mas também para monitorizar sistematicamente o conteúdo na sua própria rede.

Redes sociais como Facebook ou Twitter estão bloqueadas no gigante asiático.