A imagem mostra os arredores da zona de pouso, um terreno plano e pedregoso, e foi registada pelo veículo "Zhurong" - uma homenagem ao deus do fogo da antiga mitologia chinesa.
"A superfície próxima é relativamente plana, com pedras lisas, de cores claras e de diferentes tamanhos, espalhadas e semienterradas. Há um buraco no fundo com pedras mais escuras e angulares na margem", detalhou a Administração Espacial da China, em comunicado.
A imagem também mostra a rampa de descida para o terreno marciano e a parte traseira do "Zhurong", com painéis solares. "A abundância e o tamanho das pedras correspondem às expectativas", lê-se na mesma nota.
A outra fotografia mostra a plataforma de aterragem, com a rampa de descida do "Zhurong" e uma bandeira chinesa desfraldada.
No final da rampa, vê-se as marcas deixadas pelo veículo na superfície marciana, que desenham um círculo.
Na terceira imagem, o "Zhurong" afastou-se da câmara descartável, que normalmente carrega no porão, e recuou alguns metros.
Assim, tanto o veículo como a plataforma podem ser vistos, mais ao fundo.
"A imagem foi transmitida sem ligação por fio ao veículo, que então a reencaminhou para a Terra através do módulo de órbita", detalhou o texto.
De acordo com a agência chinesa, o módulo de órbita está em boas condições e o veículo está a operar na superfície de Marte há 28 dias marcianos.
O "Zhurong" faz parte da missão chinesa Tianwen-1, que partiu para o espaço em julho de 2020 e cuja sonda de pouso atingiu a superfície do planeta em 15 de maio, na parte sul da chamada Utopia Planitia, uma planície localizada no hemisfério norte.
Tianwen-1 é a primeira missão de exploração da China a Marte e a primeira na História a combinar viagem, entrada em órbita e descida numa única missão.
Cientistas chineses pretendem encontrar mais evidências da existência de água ou gelo naquele planeta, bem como realizar pesquisas sobre a composição material da superfície de Marte ou sobre as características do clima.
Comentários