A lista é construída com base no Índice Global de Inovação, que é publicado anualmente pela universidade de Cornell, a Organização Mundial da Propriedade Intelectual e outros parceiros.
Além da líder Suíça, nos dez primeiros lugares estão Holanda, Suécia, Reino Unido, Singapura, Estados Unidos, Finlândia, Dinamarca, Alemanha e Irlanda.
Para construir a lista analisa-se o desempenho de cada país em 80 indicadores, desde os registos de propriedade intelectual aos gastos com a educação, publicações científicas e tecnológicas ou número de aplicações móveis criadas.
A China subiu cinco posições e entrou para o 17.º lugar pelo que está a fazer na investigação e na presença de tecnologia e desenvolvimento criativo na economia.
No relatório hoje divulgado apontam-se ainda áreas geográficas onde há mais inovação concentrada, encontrando-se as melhores em Tóquio-Yokohama, no Japão, e Shenzhen-Hong Kong, na China.
Os Estados Unidos são o país com mais destas áreas, com 26 no total.
Na apresentação do índice destaca-se que há países fortes em inovação apesar dos baixos níveis de desenvolvimento, seis dos quais países africanos subsaarianos e cinco da Europa de Leste.
Onze das 20 economias mais inovadoras são da Europa, continente que detém os três primeiros lugares da lista, incluindo o país que há oito anos lidera a lista, que é dos maiores investidores mundiais em investigação e desenvolvimento.
Com a maior economia da América do Sul, o Brasil sobe cinco posições para o 64.º lugar do Índice este ano, com notas positivas em gastos com investigação e desenvolvimento, qualidade de publicações científicas e universidades, sobretudo as de São Paulo, Campinas e Federal do Rio de Janeiro.
Moçambique é o outro país lusófono no Índice, surgindo este ano no lugar 115, perdendo oito posições em relação a 2017.
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