O sistema de triagem foi desenvolvido pela MACIV Technologies Corp, através da rede social de língua portuguesa KIOXK, e “possibilita a triagem em massa de forma gratuita a toda a população”, segundo um comunicado das três organizações.

Todos as pessoas que façam o teste e que a plataforma identifique como casos suspeitos serão automaticamente encaminhados para o “call center” da associação Nova Fénix, uma organização angolana de voluntários, que informa sobre os procedimentos de segurança e ajuda a encaminhar o caso para as autoridades nacionais.

A plataforma já está a funcionar em Angola e disponível para outros países africanos de língua portuguesa.

“O software só precisa da informação dos serviços de emergência e saúde desses países”, adiantou o responsável da Nova Fénix, Manuel Castanho, à agência Lusa.

Segundo o comunicado, o serviço de triagem permite avaliar em minutos a probabilidade de infeção, descartar os casos improváveis, mapear focos geográficos de contágio e gerar estatísticas de apoio instantaneamente.

O responsável da ONS em Angola, Javier Aramburu, citado no mesmo documento, sublinha que “em todos os territórios nomeadamente onde os recursos são mais escassos é imperativo maximizar os recursos e agir com extrema rapidez”, pelo que iniciativas como esta devem ser “acarinhadas” pelas entidades oficiais.

“Com o pico da crise a aproximar-se a passos largos de Africa em geral e de Angola em particular, é urgente que se ativem todos os recursos disponíveis, para bem da população”, reforçou.