A decisão foi interpretada por muitos observadores como um novo golpe à OpenAI, a start-up em cuja fundação participou em 2018, antes de a abandonar.

No início de março, Elon Musk recorreu à justiça californiana por violação dos estatutos da OpenAI pelos seus dirigentes.

O empresário critica-os por terem adotado uma lógica comercial, quando a start-up inicialmente não tinha objetivos lucrativos.

Os advogados de Musk realçam que a OpenAI “[rompeu] o contrato inicial”, ao recusar publicar o código do seu último modelo de linguagem, o GPT-4, uma ‘interface’ de IA que permite gerar conteúdo a partir de pedidos feitos em linguagem corrente.

O multimilionário oficializou a criação da xAI no início de julho, depois de ter recrutado informáticos que passaram por OpenAI, Google, Microsoft e Tesla.

A xAI apresentou a sua plataforma de conversa Grok em novembro. Esta pretende ser uma versão cum que as respostas podem conter algum humor.

Além da ‘start-up’ da Elon Musk, outros atores relevantes da IA generativa acentuaram o acesso livre ao código de programação dos seus modelos, também designado por ‘open source’.

É o caso da Meta, com o seu modelo Llama 2, da Google, com o Gema, ou da francesa Mistral AI.