A chanceler alemã, Angela Merkel, testemunhou o início deste novo teste, após o lançamento em dezembro de testes com hélio. Desta vez, os físicos conseguiram que a colossal máquina Wendelstein 7-X superasse uma segunda etapa criando um plasma com hidrogénio.

O objetivo é desenvolver uma nova fonte de energia gerada pela fusão de núcleos, que ocorre naturalmente no coração do sol e na maioria das estrelas.

O método consiste em submeter átomos de hidrogénio a temperaturas de até 100 milhões de graus Celsius para exigir a fusão dos seus núcleos, gerando assim energia.

A energia da fusão nuclear é vista como o Santo Graal da energia limpa, apresentada como ilimitada. Ela também não apresenta os perigos associados à energia nuclear, com os seus problemas de segurança e resíduos radioativos que duram milhares de anos.

Vários países já entraram na corrida para a construção de um reator, como o projeto de Reator Experimental Internacional (Iter). O Iter, cuja sede está localizada no sul da França, construiu um tokamak, máquina em forma de anel que permite a fusão nuclear. Mas, penalizado por problemas técnicos e de custos, o Iter só irá conduzir a primeira experiência quase dez anos após o lançamento do projeto.