A iniciativa insere-se no Programa Interface, que o primeiro-ministro, António Costa, considerou "a chave" para o sucesso da revolução digital.
Os laboratórios colaborativos serão operacionalizados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e pela Agência Nacional de Inovação (ANI).
Caberá à FCT reconhecer o título de CoLAB, depois de avaliadas e selecionadas as candidaturas a concurso, de acordo com o projeto de regulamento disponível no portal da instituição, e que será submetido a consulta pública.
À Lusa, o presidente da FCT, Paulo Ferrão, admitiu que o concurso possa ser lançado dentro de dois a três meses, após a conclusão do processo de consulta pública que resultará na versão final do regulamento.
Numa fase posterior, poderão ser lançados concursos para financiamento de atividades e contratação de pessoal, nomeadamente através de fundos comunitários, como o programa Portugal 2020.
Os CoLAB visam reforçar a cooperação entre várias entidades, públicas e privadas, nas áreas da investigação e da inovação para a resolução de problemas concretos da sociedade.
Podem constituir-se como laboratórios colaborativos centros tecnológicos e de investigação, universidades, institutos politécnicos, empresas, hospitais, museus, arquivos, municípios e instituições sociais ou culturais.
A criação dos CoLAB insere-se no Programa Nacional de Reformas e na Agenda "Compromisso com a Ciência e Conhecimento", aprovada pelo Governo em junho.
O programa Interface foi desenvolvido pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, da Economia e do Planeamento e das Infraestruturas.
Segundo o primeiro-ministro, visa "pôr em contacto empresas e universidades e politécnicos, conhecimento e necessidades, desenvolvimento através de oportunidades de investigação e desenvolver produtos a partir de investigações já concluídas".
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