O Ciência 2016 – Encontro com a ciência e tecnologia em Portugal, onde são esperados mais de 2.500 participantes, reúne cientistas de diferentes disciplinas e centros de investigação, assim como empresas e instituições de ensino superior, para debater e apresentar o que têm feito.
A sessão de abertura terá a participação do primeiro-ministro, António Costa, do comissário europeu da Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, do ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Manuel Heitor, do presidente da comissão parlamentar de Educação e Ciência, Alexandre Quintanilha, e do presidente do Conselho Europeu de Investigação, Jean-Pierre Bourguignon.
O evento, que decorre até quarta-feira, no Centro de Congressos de Lisboa, acontece ao fim de um interregno de cinco anos e é coorganizado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica - Ciência Viva, Academia das Ciências de Lisboa e comissão parlamentar de Educação e Ciência, com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior.
O programa da iniciativa, na qual é esperada a intervenção de ministros, deputados e oradores estrangeiros, inclui sessões paralelas sobre agricultura e cidades sustentáveis, comunicação de ciência, novas migrações, ciência polar, imagiologia, fabricação digital, inclusão social, descoberta de novos medicamentos, nanotecnologias, medicina regenerativa, exploração do espaço, inovação agroalimentar, investigação biomédica, novos materiais e robôs de nova geração, entre outras temáticas.
Durante o evento, com entrada livre, podem ser vistas aplicações práticas de projetos de investigação desenvolvidos em Portugal, como um robô para remover minas, ‘drones’ [aparelhos aéreos não tripulados] controlados por telemóveis e uma ferramenta matemática para simular a propagação de tsunamis.
O visitante ficará ainda a conhecer um dispositivo portátil para medição, em tempo real, de sinais vitais de atletas, por exemplo de ciclistas, quando colocado em bicicletas.
O dispositivo pode servir também, quando instalado no volante de um automóvel, para identificar a autenticidade do condutor e, eventualmente, impedir que o motor arranque, em caso de suspeita.
A lista de aplicações engloba robôs e jogos interativos para programas de exercício e reabilitação física, tecnologias para monitorização do stress e da fadiga em profissionais que prestam, nomeadamente, socorro e robôs interativos para terapia com crianças autistas.
Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, o Ciência 2016 "vai contribuir para estimular o debate sobre o futuro da ciência em Portugal", preparando o plano nacional de investigação e desenvolvimento, a apresentar em julho de 2017.
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